Se calientan las calles en el oriente de la Isla y el régimen militariza Santiago de Cuba

Los cubanos han vuelto a tomar las calles para protestar ante la ...

Asesinatos, amenazas y violencia en México a dos semanas de las elecciones

A pesar de la negativa del Gobierno a reconocer la violencia creciente ...

María Corina Machado y Edmundo González encabezaron una multitudinaria movilización en Aragua de car

La oposición venezolana sigue desafiando a la dictadura de Nicolás Maduro, pese ...

Visita de Putin a China. El juego de Xi Jinping: más sutil que Vladimir Putin pero igual de perturba

Dos años después de que Xi Jinping declarara una asociación «sin límites» con Vladimir ...

O padre que desafia o regime cubano: 'É impossível ser sacerdote em Cuba sem dizer o que acontece aq

Quando lhe disseram que não poderia celebrar a tradicional procissão da Semana Santa, el...

Vigilância e atos de repúdio amordaçam o 15/11 em Cuba PDF Imprimir E-mail
Escrito por Indicado en la materia   
Martes, 16 de Noviembre de 2021 22:17

Por Yoani Sánchez.- 

As ruas quase vazias e a tensão no ar. Foi o que viveu Havana nesta segunda-feira (15//11), dia em que grupos independentes haviam convocado uma Marcha Cívica pela liberdade dos presos políticos e por uma mudança democrática na ilha. Nas mesmas avenidas e lojas que dois dias antes estavam repletas de gente, neste 15 de novembro havia apenas policiais uniformizados ou à paisana.

Homens penduram bandeiras cubanas sobre as janelas da casa do ativista da oposição Yunior García Aguilera, numa tentativa de impedi-lo de se comunicar com o mundo exterior, enquanto ele segura uma flor com o braço estendido para fora da janela.

Um dia antes, o dramaturgo Yunior García Aguilera – um dos principais organizadores do protesto pacífico – ficou trancado em sua casa, com turbas oficiais gritando à sua porta. Apesar de o impedirem de deixar a residência, os repressores não puderam evitar que o ativista entregasse para a história de Cuba a imagem de um poderoso espírito cívico: um homem preso em sua própria casa, estendendo a mão para fora da janela com uma rosa branca.

 

 

excessivo contingente policial e repressivo lançado pelo regime cubano não afetou apenas aqueles que nesta segunda-feira foram vítimas de atos de repúdio, sofreram corte do serviço de acesso à internet ou foram presos enquanto tentavam sair às ruas. O principal custo recaiu sobre as próprias autoridades, que mostraram sua face mais feia diante de uma população cansada dos controles excessivos, que aumentaram significativamente após os protestos do último dia 11 de julho.

Nas ruas, cresce o descontentamento e a indignação com a desproporção de forças entre os cidadãos desarmados e forças oficiais dispostas a "enfrentar qualquer ação", como advertira o governante Miguel Díaz-Canel na sexta-feira passada. A raiva cresce, e, embora o medo ainda se agarre a muitas gargantas, o castrismo perde cada dia mais adeptos entre os familiares, vizinhos e amigos dos reprimidos.

Manter por muito tempo esse estado de terror é quase impossível para a Plaza de la Revolución. Por mais que os líderes do Partido Comunista queiram prolongar por meses a vigilância em cada esquina, os piquetes da polícia política à espreita em frente às casas dos dissidentes e as vociferantes manifestações de ódio em torno das residências dos ativistas, para tudo isso faltam recursos. Esse sistema se acostumou a comprar lealdades mesmo que com migalhas, e nem migalhas restam mais.

O país está quebrado, e o povo está farto. Nem a crise econômica nem a agitação popular podem ser revertidas a curto ou médio prazo. Embora neste 15 de novembro tenha-se conseguido sufocar a Marcha Cívica utilizando os antigos métodos de intimidação, nos escritórios climatizados do poder em Cuba já se sabe que dessa forma não será possível governar por muito tempo. Eles sabem que perderam o caminho para chegar ao coração do povo; eles sabem que o medo mudou de lado nesta ilha, e agora são eles os que temem.

--

Yoani Sánchez é uma jornalista cubana. O texto reflete a opinião pessoal da autora, não necessariamente da DW.

Última actualización el Martes, 30 de Noviembre de 2021 22:15
 

Add comment


Security code
Refresh

La industria turística cubana, empantana

Indicado en la materia

Por EMILIO MORALES.- Los pobres resultados alcanzados por la industria turística cubana en los primeros tres meses del año auguran otro año de estancamiento en el sector que lo mantiene a la zaga en...

Raúl Castro 'El Cruel' y sus complejos

Indicado en la materia

Por ROBERTO ÁLVAREZ QUIÑONES.- Raúl Castro actúa de manera cada vez más irresponsable y cruel. Quiere que el final del régimen que lleva su apellido tenga un final traumático, no civilizado. Se...

'Corriente y comida' también es 'Patria

Indicado en la materia

Por RAFAELA CRUZ.- Es difícil encontrar una revolución de esas que han cambiado el destino de una nación o de la humanidad toda, que no haya cuajado a partir del infortunio económico ag...

El rescate ruso de Cuba se evapora

Indicado en la materia

Por EMILIO MORALES.- Mientras Cuba se apaga, las esperanzas sembradas por el PCC de un rescate financiero ruso a raíz del anuncio de que Cuba adoptaría el modelo ruso, se han desinflado a la...

La “Revolución Cubana”, un bodrio carent

Indicado en la materia

Por Jorge Hernández Fonseca.-  Todo lo mal hecho se justifica en la Cuba de los hermanos Castro como siendo producto de lo que la dictadura llama “bloqueo imperialista” de los Estados Un...

La llamada “Revolución Cubana” fracasó

Indicado en la materia

Por Jorge Hernández Fonseca.-  No solamente la “Revolución Cubana” fracasó, como que es una verdadera vergüenza que hombres que tuvieron el coraje de alzarse en armas contra una dictadura política (si ...

Cuba: La isla de los sueños traicionados

Indicado en la materia

Por Jorge Hernández Fonseca.-  Existe en la Cuba castrista actual una decisión firme: cambiar su régimen económicamente socialista y estatista, a un régimen capitalista mafioso estilo ruso. Será capitalista porque se re...