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Cuba e Suas Reformas: Um Processo Muito Lento e Complicado PDF Imprimir E-mail
Escrito por Indicado en la materia   
Lunes, 17 de Junio de 2013 09:04

Se algo está claro para Raúl Castro e os seus é que sem um processo de reformas profundas, muitas das quais implicam grandes sacrifícios para a população, Cuba não tem futuro. O modelo de país que Fidel Castro tentou construir mostrou rotundamente seu fracasso.

Depois do desaparecimento da União Soviética, boa parte dos problemas englobados no que se chamou período especial ainda são sentidos. E hoje, salvo os defensores da ortodoxia perdida e aqueles setores da burocracia que continuam tirando partido dos restos do naufrágio, são poucos os que não estão convencidos da necessidade peremptória da maior parte das mudanças anunciadas.

O problema de fundo não reside no diagnóstico do doente, mas em seu tratamento e na contundência das medidas programadas. Assim, por exemplo, foi anunciado que nas administrações estatais sobravam entre um milhão e um milhão e meio de trabalhadores. Em “román paladino” isto supõe despedir da quarta à terceira parte da população economicamente ativa. Dada a estrutura produtiva do país é necessário que o incipiente setor não estatal da economia (eufemismo com o qual se denomina a boa parte da atividade privada) tire de toda essa gente e crie os suficientes postos de trabalho.

As reformas econômicas vão (ou deveriam ir) bem mais além. Algumas são meros retoques administrativos e outras estruturais ou de grande importância. Os temas implicados contemplam desde a criação de uma estrutura fiscal progressiva e mais justa até a posta em andamento de uma agricultura eficaz, capaz de abastecer de comida à maior parte da população ou acabar com as disfuncionalidades existentes a partir da coexistência do peso cubano (CUP) com o peso convertível (CUC).

Como em todo país que se aprecie, os planos de ajuste contam com numerosos e potentes inimigos. Neste caso, os setores mais prejudicados pela modificação das regras de jogo e da institucionalidade existente buscam abrigar-se atrás da figura protetora de Fidel Castro, ainda que este jogue um papel cada vez mais marginal na vida política de seu país. Inclusive, suas “Reflexões” são cada vez mais esporádicas: das quatro últimas, três escapam à atualidade política internacional centrando-se no ioga, na alimentação e na expansão do universo; só a mais recente se dedica à conflitiva situação da Coreia do Norte.

Os ortodoxos, aos quais os reformistas costumam chamar dinossauros”, se encontram em todos os lugares e em todos os níveis do estado. Estão nas Forças Armadas, no Partido Comunista e na burocracia governamental. Mas está claro que cada vez estão mais atemorizados por uma intensificação das reformas e também pelas possibilidades que abriria uma mudança de regime.

São vários os motivos que levam a acelerar o processo reformista. Em primeiro lugar, a promessa de Raúl Castro de não se candidatar a um terceiro mandato em sua condição de presidente de Cuba estende seu gerenciamento até começos de 2018. É de se supor que quererá deixar o mais fechada possível a modernização do país para não legar a seu sucessor uma herança muito pesada.

Castro e Maduro ante a tumba de Hugo Chávez

Castro e Maduro ante a tumba de Hugo Chávez

Em segundo lugar, resulta bastante plausível que a doença e a morte de Hugo Chávez convenceriam a cúpula cubana da necessidade de acelerar as reformas para não continuar dependendo de um processo tão imprevisível como o venezuelano. E se alguém tem informação fidedigna sobre o que acontece na Venezuela e nas limitações de seu processo político e, muito especialmente, de seus novos líderes, são os serviços de inteligência cubanos.

Em terceiro lugar está o inexorável passar do tempo, o que alguns chamam de relógio biológico. Em 2006, Fidel Castro deixou definitivamente seu cargo por causa de problemas de saúde. Seu irmão Raúl acaba de completar 82 anos, o que torna urgente a necessidade da atualização de gerações. É evidente que se está produzindo um rejuvenescimento da administração em todos os níveis e que com o passar do tempo este se verá completo. Por enquanto, é uma luta contra o relógio e os setores mais imobilistas.

Por último, temos a política exterior dos Estados Unidos. Enquanto Barack Obama tem múltiplas frentes internas e externas das quais se ocupar bem mais transcendentes do que Cuba, algumas de suas iniciativas obrigam a dirigência cubana a dar respostas apropriadas. Ao mesmo tempo, a volta de Cuba às instituições latino-americanas tem lembrado à essa mesma dirigência seu lugar no mundo. A história do isolamento é cada vez menos convincente, ainda que o discurso anti-imperialista continue funcionando na ilha.

Até agora as reformas pretendem se centrar nos aspectos econômicos. A deriva ao mercado não se veria acompanhada de uma abertura política e menos no caminho de uma democratização, qualquer que seja o sentido que se queira dar ao termo. No entanto, como assinalava recentemente um ativo opositor cubano, pela primeira vez em sua história o regime castrista deverá começar a fazer política. Já não vale com a pura repressão. Mas, ao mesmo tempo, é importante que a oposição saiba estar à altura.

Tomado de INFOLATAM

 

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