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A Oposición Política Cubana ante o Tratado de París 2.0 PDF Imprimir E-mail
Escrito por Indicado en la materia   
Sábado, 13 de Septiembre de 2014 10:52

Por Jorge Hernández Fonseca.-

Já ninguém, dentro ou fora da ilha, têm dúvidas de que Cuba caminha para mudanças substanciais. Não se trata somente de aprofundar nos câmbios mornos efetuados na sua estrutura econômica, mas também, que os haverá no seu ordenamento político, social e moral. O que ninguém sabe é em quê direção, com qual profundidade e quem –se cubanos ou não-- dirigiram as mudanças.

O temor do ditador cubano Fidel Castro em quanto que uma rachadura no muro, por pequena que for, acabaria finalmente fazendo saltar-lho em pedaços, vai-se confirmar provavelmente em vida do ancião ditador. Não foi necessário que seu irmão Raúl autoriza-se a ação de grandes empresas capitalistas na economia cubana, ou de uma luz verde para criar novos partidos políticos. Têm sido passos simples na direção do mercado e o muro está ao estalar.

Os sintomas da catástrofe são cada vez mais evidentes. Porém, há um plano raulista em andamento para tirar da oposição política cubana a direção das mudanças. O plano não faz mais do que acelerar o desastre, o qual deve alertar à oposição cubana para fazer uso das poucas ferramentas pacíficas que tem na sua disposição para enfrentar a batalha.

Todos os estudiosos do problema cubano coincidem em que a morte de Hugo Chávez tem feito à ditadura cubana reanalisar seus objetivos imediatos. O reanalise tem implicado uma possível apertura com seu inimigo do norte, na procura do oxigeno necessário para um plano de autossuficiência, visando aliviar a asfixiante situação de improdutividade à que tem chegado o regime castrista e sua quase total carência de possibilidades reais de produzir bens e serviços.

Nem nas melhores épocas do copioso subsídio petroleiro da URSS, ou de Chávez, a ilha tem podido autoabastecer com alimentos à sua própria população. Agora que o subsidio está em duvidas, a análise interna sinala ao norte. Pela sua parte, EUA seria favorável para uma apertura com Cuba se a ilha oferecer sinais políticas que permitam, como mínimo, dizer que “já em Cuba não há ditadura”. Assim, os gerais de Raúl têm posto em marcha um plano de “russificação” da ilha, tomando as melhores empresas, negociando com o capital estrangeiro e deixando à oposição política cubana atual numa posição de indefensão econômica e política no curto prazo.

As razões para Raúl Castro fazer um giro como o descrito, permitindo que a ditadura abrace a economia de mercado y se abra politicamente às eleições “livres” (de início serão amanhadas, mas, em muito pouco tempo terão que ser relativamente livres) vem dado, primeiro que tudo, pela pressão interna de uma população quase totalmente desassistida. Há outros dois elementos que se conjugam na análise e que têm motivado a decisão de câmbios: o convencimento crescente do fracasso do marxismo na pratica social, por um lado, e por outro, o fato do que os novos capitalistas seriam seus próprios generais e familiares e que os partidos políticos iniciais estariam organizados nos laboratórios da policia política cubana.

São três as razões para Obama decidir negociar uma apertura política parcial em Cuba, assim como uma economia cooptada pelos generais de Raúl y seus familiares:

Em primeiro lugar, para os Estados Unidos não seria convenente um vazio de poder em Cuba, que implique uma desaparição súbita do exército ditatorial e seus corpos de segurança. EUA preferem uma dissolução controlada do hipertrofiado sistema de forças armadas cubanas, que permitam, por um lado, evitar o tão temido fluxo balseiro da população cubana para a Florida durante a revolta, e por outro lado, que se mantenha intacta a vigilância cubana contra o tráfico de drogas para Norte-américa nos mares e céus sob seu controle, ponto estratégico para EUA.

Em segundo lugar, a oposição cubana não têm podido (sabido) posicionar-se ante EUA --e ante a comunidade internacional-- como uma opção crível de governo opositor e carece da força capaz de oferecer aos EUA garantias reais contra a penetração do narcotráfico nas estruturas do novo governo, pela experiência de penetração, tanto no México como em Centro América, donde há governos narcos paralelos às Instituições estabelecidas.

Em terceiro lugar, há uma ação política bipartidista motivada por pressões econômicas crescentes, procedentes do Congresso e de grandes empresas agrícolas e de turismo, no sentido de entrar na ilha com o poder econômico estadunidense, como um primeiro passo para resolver o problema político, pensando que uma vez instaladas, o câmbio político seria mais fácil.

Desde o ponto de vista de Europa --Espanha fundamentalmente-- estaria mais interessada numa solução como a que prepara Raúl –devido a seus muitos interesses em hotéis em acordos com o exército cubano-- pelo que se estima que somente teria que negociar com EUA as diferencias existentes com os interesses mencionados, em função de que muitos negócios norte-americanos são agora de “propriedade” espanhola, pela benevolência castrista.

Analistas políticos do nosso entorno já têm alertado do andamento dos planos raulistas para uma transição truculenta, mas, não têm falado das possibilidades opositoras, bem por considerá-las inexistentes, bem por simplesmente não analisa-as. Creio que há possibilidades de uma resposta opositora coerente e estruturada para fazer frente às três gigantes (Raúl, EUA, Espanha) unidos por um objetivo comum: produzir uma transição na que a oposição política ao castrismo não tenha nem voz nem voto. Seria algo assim como um “Tratado de París dos ponto zero”, usando a terminologia digital. Provavelmente, ao único pais que não interessaria uma situação na que a oposição cubana participe pouco da “solução”, é a EUA. Mas, se os dirigentes das organizações opositoras cubanas não dão os passos necessários, EUA tem todas as condições para --igual que vai fazer Raúl-- criar a “oposição cubana” que lhe seja conveniente.

De maneira que a oposição democrática cubana está agora ante uma alternativa realmente inadiável, se não quer viver numa Cuba semejante da Rússia atual: Não haverá mais ditadura, mas haverá castrismo. Haverá liberdades, mas não haverá justiça. Teremos eleições, mas haverá governantes da nomenclatura opressora atual. Além de mais, haverá o mesmo exército, a mesma policia reciclada, em fim, não poderá haver paz social com este engendro.

Há soluções se a oposição política cubana se prepara e usa suas poucas forças para o enfrentamento. A unidade na ação de todas (ou das principais) organizações opositoras de dentro y fora da ilha é um passo fundamental para a ação, decidindo personalidades cubanas independentes y conhecidas internacionalmente para poder ter voz e voto frente a Washington, Madrid y Havana, sem temor que respondam a interesses externos.

Para isso a presencia de jovens opositores da geração atual, como Rosa Maria Payá, Eliézer Ávila e Yoani Sánchez (sobre a qual escrevi neste espaço para um papel fundamental neste marco), basicamentalmente, resultaria providencial neste cenário.

Os acontecimentos se precipitam e da celeridade com que a oposição cubana decida seus passos e suas ações, dependerá o papel que jogue num futuro, que sem dúvidas se aproxima.

Se não atuamos agora, depois não poderemos ter queixas de estar ante o Tratado de París 2.0.

29 de Marco de 2013

Artigos deste autor podem ser encontrados em http://www.cubalibredigital.com

 

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