El arzobispo de Santiago de Cuba pide comida, corriente y libertad para el puebloEl arzobispo de Santiago de Cuba, monseñor Dionisio García Ibáñez, reiteró este ... |
Milei enfrenta a Maduro y le advirtió que la Argentina protegerá a los seis dirigentes perseguidos pJavier Milei enfrenta a Nicolás Maduro por sus sistemáticas violaciones a los ... |
Finalmente la Plataforma Unitaria de Maria Corina logró inscribir a un candidato para las presidenciEl Consejo Nacional Electoral (CNE) de Venezuela informó este martes de la ... |
Ataque terrorista islámico en Moscú: 115 muertosUna ataque terrorista perpetrado por el Estado Islámico ocurrió este viernes en ... |
Cuba pede ajuda ao Programa de Alimentação da ONU: o que isso diz sobre a economia do paísA situação econômica em Cuba está tão difícil que pela primeira vez o go... |
A DISPUTA CUBA-EUA E O PROBLEMA CUBANO |
Escrito por Indicado en la materia |
Viernes, 26 de Diciembre de 2014 16:14 |
Por Jorge Hernández Fonseca.- Há uma confusão - generalizada entre observadores não cubanos - a respeito da especial situação que surgiu a partir da aproximação entre os EUA e Cuba. É a mistura que se faz entre o chamado "problema de Cuba" e o tradicional "conflito entre Estados Unidos e Cuba".
Ambos os casos estão relacionados logicamente, mas, são bem diferentes em natureza e essência. No entanto, neste artigo, vemos criticamente o fato de os EUA terem desperdiçado suas melhores armas de negociação, entregando-as à ditadura cubana sem pedir nada em troca. "O problema de Cuba" é o nome genérico da situação especial que atravessa a ilha desde que Fidel Castro tomou o poder "pela força" (como ele gosta de dizer) quase 56 anos atrás. Este "problema" para os defensores da ditadura cubana --em geral pessoas de esquerda-- é "positivo e quase providencial", enquanto que para a maioria das pessoas da ilha --e para mais de 20% de a população cubana forçada a exilar-se ou a "emigrar", como a ditadura diz-- é uma situação deplorável que destruiu o país. "A disputa entre Cuba e os EUA", por sua vez, é a ampla deterioração das relações entre os dois países desde que Fidel Castro tomou o poder em Cuba. Seu ponto de partida foi a filosofia anti-americana expressa por escrito pelo líder cubano. Isso ficou claro mesmo antes de ele chegar ao governo e levou à ruptura das relações diplomáticas, em parte pelo confisco, sem compensação, de bens e negócios de cidadãos norte-americanos na ilha (razão também do embargo) e em parte pelo apoio dos EUA à oposição cubana em suas tentativas de derrubar o governo por via beligerante durante a guerra civil nas duas primeiras décadas do governo comunista cubano. Podemos dizer, então, que a "disputa entre Cuba e os EUA" é um dos resultados mais conhecidos do "problema cubano", mas não é a única, ou mesmo, a mais importante, embora seja a aresta internacionalmente mais conhecida. Sendo "o problema cubano" a causa real da "disputa Cuba-EUA" tem certa lógica se relacionar a solução da disputa entre os dois países com a solução do problema que lhe deu origem e que é a chave para as inferências erradas feitas sobre o objeto desta análise. O "problema cubano" trouxe uma série de consequências fora do "litígio Cuba-EUA". O castrismo é, antes de mais nada, a implantação de uma ditadura totalitária contra a sociedade cubana da ilha; é a nacionalização forçada de todos os negócios em Cuba, sem olhar a sua nacionalidade. Na realidade, não apenas os americanos foram confiscados, tambem cubanos, espanhóis e, em geral, qualquer empregador no interior da ilha foi violentado economicamente. O "problema cubano" é, também, a interferência política e militar nos países latino-americanos aos quais Cuba enviou guerrilheiros para impor uma guerra de conquista (Brasil, Argentina, Bolivia (Che Guevara), Uruguay, Venezuela, Panama, Colombia (ate hoje), Peru, Chile, Salvador, Guatemala, Honduras, Nicaragua) , que visava submetê-los, a exemplo da lha, a um regime comunista. Como se deduz do anterior, a questão que tem afetado os cubanos, aos americanos e todos os latino-americanos é o "problema de Cuba" e não a "disputa Cuba EUA". O "problema de Cuba" é a "grande mãe" de tantas conflitos que ainda afetam a América Latina em geral, e os EUA em particular. Como os EUA --com todos os aspectos de seu poder global-- haviam imposto sanções políticas e econômicas sobre a ditadura cubana (em reação ao confisco sem compensações adotado pelo regime de Fidel Castro) a população da ilha esperava que, quando EUA decidissem negociar com a ditadura as diferenças entre os dois países, fossem incluídos nas negociações elementos que favorecessem a solução do "problema de Cuba" na certeza de que, ao resolvê-lo, estaria beneficiando também seus próprios interesses, ao eliminar um foco de resentimentos negativos entre os EUA e a América Latina. Certamente é uma prerrogativa de cada país (EUA respeito a Cuba) garantir seus interesses acima dos interesses estrangeiros. Não há dúvida quanto a isso. No entanto, para muitos, a continuação do "problema de Cuba", reforçada pelas grandes vantagens que, sem dúvida, obterá a ditadura como resultado das negociações entre Raul e Obama, redundará em desvantagem para os interesses dos EUA no seu próprio país e no resto da América Latina, onde a influência da ditadura de Fidel Castro é fortemente sentida. É verdade que as negociações conduzidas pela equipe de Obama --segundo tem sido afirmad- - foi vista como forma de "entrar" na ilha, com o objetivo de influenciar e determinar de maneira próxima e determinante a mudança geracional que está prestes a ocorrer em Cuba. Também é verdade que um grande grupo de empreendedores cubanos e cubano-americanos têm defendido uma solução deste tipo na certeza de que sua influência será fundamental para os futuros líderes da ilha na transição que se desenhará a partir da morte dos Castro. Não há dúvida de que a "mexida" que se promove dentro da ilha com esta mudança substancial nas relações Cuba-EUA reserva surpresas. Elas são próprias do retumbante fracasso do regime. Fracasso econômico, pois a sociedade socialista cubana não produz nada, sendo parasita por natureza. Fracasso político, pois impõe uma ditadura totalitária longa e cruel há mais de meio século. Fracasso social, pois mais de 20% da população cubana viu-se na necessidade de exilar-se e os que permanecem na ilha têm o exílio como objetivo principal e imediato. Fracasso moral, pois, na sociedade socialista cubana, vigora o princípio do "cada um por si", ante o qual tudo é possível. Considero pertinente afirmar, agora, que eu conheço bem a posição atual do governo e da elite norte-americana. Ela está alinhada muito mais com a estabilidade dentro da ilha do que com a derrota do totalitarismo (evitando um êxodo "balseiro"). Reconheço, igualmente a dificuldade que teve a oposição política cubana, dentro e fora do país, de ser identificada aos olhos dos EUA e do resto do mundo, incluída a Europa e a América Latina, como uma opção confiável de poder, capaz de impedir a infiltração do tráfico de drogas na futura estrutura de governo da ilha. Essa é a mais provável razão pela qual os EUA reconheceram a ditadura e o forte controle que ela exerce em todo o território nacional e nas águas adjacentes, evitando surpresas de um futuro incerto. No entanto, neste artigo, vemos criticamente o fato de os EUA terem desperdiçado suas melhores armas de negociação, entregando-as à ditadura cubana sem pedir nada em troca. Li textos defendendo essa abordagem como a melhor maneira de influenciar na sociedade cubana com o objetivo de hierarquizar a transição para uma sociedade democrática. Tal tarefa, desde meu ponto de vista pessoal, teria sido melhor executada se o levantamento das sanções entrasse na mesa de negociações "para" a democratização. Creio que, da maneira como as coisas foram feitas, para tentar solucionar seu conflito com a ilha, os EUA pretendem preservar "parte" de seus interesses. Sim, a bem da verdade, apenas uma parte deles. Castro é um perigo político potencialmente superior ao narcotráfico, como ficou evidenciado pela infiltração do regime de Fidel Castro na Venezuela, no Equador, na Bolívia e na Nicarágua, seguindo-lhes muito de perto o Brasil, a Argentina, o Uruguai, o Chile e El Salvador. Além disso, gostaria de poder ler, a partir de defensores das atuais negociações Raul-Obama, uma seqüência fundamentada e lógica de ações que, derivando da entrega das cartas que os EUA propiciaram aos irmãos Castro, sem pedir nada em troca, nos levem, num tempo razoável, à democratização da ilha. Essa é a única maneira de resolver o "problema cubano" e as suas consequências para seu sofrido povo, bem como promover a estabilidade democrática na América Latina, em vez de resolver apenas o "conflito Cuba-EUA", como foi pretendido nesses acordos. http://www.cubanet.org/author/jorge-hernandez-fonseca/ Traduzido do espanhol por Percival Puggina Tomado de www.puggina.org |
Última actualización el Jueves, 02 de Julio de 2015 12:26 |
El rescate ruso de Cuba se evaporaIndicado en la materia Por EMILIO MORALES.- Mientras Cuba se apaga, las esperanzas sembradas por el PCC de un rescate financiero ruso a raíz del anuncio de que Cuba adoptaría el modelo ruso, se han desinflado a la... |
Raúl Castro: el general en su derrotaIndicado en la materia Por RAFAELA CRUZ.- Si se mezcla cobardía patológica con nulidad intelectual se obtiene un Raúl Castro. Lo de este general con más estrellas en la charretera que tiros disparados en combate —s... |
En Cuba sí que hay una crisis humanitariIndicado en la materia Por ROBERTO ÁLVAREZ QUIÑONES.- ¿Cuál es la definición internacional de crisis humanitaria? Con total exactitud no hay ninguna. El consenso en Naciones Unidas y entre los expertos es que hay una crisis hu... |
La “Revolución Cubana”, un bodrio carentIndicado en la materia Por Jorge Hernández Fonseca.- Todo lo mal hecho se justifica en la Cuba de los hermanos Castro como siendo producto de lo que la dictadura llama “bloqueo imperialista” de los Estados Un... |
La llamada “Revolución Cubana” fracasóIndicado en la materia Por Jorge Hernández Fonseca.- No solamente la “Revolución Cubana” fracasó, como que es una verdadera vergüenza que hombres que tuvieron el coraje de alzarse en armas contra una dictadura política (si ... |
Cuba: La isla de los sueños traicionadosIndicado en la materia Por Jorge Hernández Fonseca.- Existe en la Cuba castrista actual una decisión firme: cambiar su régimen económicamente socialista y estatista, a un régimen capitalista mafioso estilo ruso. Será capitalista porque se re... |
Cuba y el capitalismo mafioso rusoIndicado en la materia Por Jorge Hernández Fonseca.- Acaba de firmarse en la isla, entre un enviado directo de Putin y las autoridades castristas, un convenio para la implantación del experimento capitalista mafioso existente en Ru... |