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Mercosul reconhece 'ruptura' da democracia na Venezuela, diz Temer PDF Imprimir E-mail
Escrito por Indicado en la materia   
Domingo, 23 de Julio de 2017 18:54

O presidente Michel Temer afirmou nesta sexta-feira (21) em Mendoza, na Argentina, que os países que integram o Mercosul reconhecem uma “ruptura” democrática na Venezuela (assista ao vídeo acima). O bloco sul-americano é composto por Brasil, Argentina, Venezuela, Paraguai e Uruguai.

Autoridades posam para foto durante reunião do Mercosul em Mendoza, na Argentina (Foto: Andres Larrovere/AFP)

Novo presidente rotativo do bloco econômico, Temer fez a declaração durante o encontro de cúpula com os chefes de Estado do Mercosul realizado nesta sexta na Argentina.

 

Apenas o presidente da Venezuela, Nicolas Maduro, não participou da reunião de cúpula em Mendoza. O país vizinho está suspenso temporariamente do Mercosul desde dezembro por ter descumprido normas de adesão ao bloco.

O Brasil assumiu neste encontro a presidência rotativa do bloco, que, até então, estava sob o comando do presidente argentino Mauricio Macri. O governo brasileiro comandará o Mercosul pelos próximos seis meses.

"Essa é a postura do Mercosul em seu conjunto. Nossos chanceleres reconheceram formalmente a ruptura da ordem democrática na Venezuela", declarou Temer em meio ao discurso.

Em outro trecho da declaração, o presidente brasileiro ressaltou que os demais países do bloco acompanham com “grande preocupação” a crise política em território venezuelano.

“Somos profundamente sensíveis à deterioração do quadro político-institucional, às carências sociais que, nesse país amigo, ganham contornos de crise humanitária”, enfatizou.

“Nossa mensagem é clara: conquistamos a democracia, em nossa região, com grande sacrifício, e não nos calaremos, não nos omitiremos frente a eventuais retrocessos”, complementou o presidente.

"Nossos chanceleres reconheceram formalmente a ruptura da ordem democrática na Venezuela."

Atualmente, a Venezuela convive com um dura crise econômica, que fez disparar a inflação e gerou problemas de distribuição de produtos básicos, como remédios, comida e papel higiênico. Diante da crise política e econômica, venezuelanos passaram a pedir refúgio ao Brasil.

O governo de Nicolas Maduro tem sido questionado quase diariamente nas ruas do país por oposicionistas. Há registros de mortes em protestos contra o governo venezuelano, como a greve convocada contra Maduro pela oposição que paralisou parte do país nesta quinta (20).


Eleições na Venezuela

Na abertura da sessão plenária da cúpula do Mercosul em Mendoza, o presidente da Argentina, Mauricio Macri, pediu a adoção de um calendário eleitoral na Venezuela.

O governante argentino reiterou ainda a oferta de mediação do bloco sul-americano para um diálogo entre o governo de Nicolas Maduro e a oposição.

Em referência ao plebiscito simbólico convocado na semana passada pelas oposições da Venezuela, Macri felicitou os venezuelanos, declarando que “mostraram ao mundo, mais do que nunca, que eles estão comprometidos com a democracia".

"Como membros do Mercosul, reiteramos o nosso apelo para a paz, a liberdade dos presos políticos e a rápida adoção de um calendário eleitoral na Venezuela. E reiteramos a nossa vontade de estabelecer em acordo com o governo e a oposição um grupo de contato para mediar um diálogo entre as partes em conflito", afirmou Macri.


Presidência do Mercosul

Temer viajou no fim da tarde desta quinta-feira (20) para Mendoza, que recebe o encontro dos chefes de Estado do bloco sul-americano, que reúne Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. Conforme a assessoria da Palácio do Planalto, o presidente retorna a Brasília na noite desta sexta.

Rascunho de um documento que está sendo discutido pelos chefes de estado presentes na reunião de cúpula, obtido pela TV Globo, reconhece o poder do plebiscito simbólico, organizado pela oposição ao governo de Nicolás Maduro, e defende que a Assembleia Constituinte convocada para 30 de julho não seja realizada.

"Convencidos que solução da crise só pode ser resolvida pelos próprios venezuelanos, convoca o governo e as forças de oposição da irmã República Bolivariana da Venezuela a retomar o caminho do diálogo que permita uma concertação política crível", diz trecho do texto.

O rascunho afirma que os países signatários e associados ao Mercosul demonstram “profunda preocupação pelo agravamento da crise política, social e humanitária” na Venezuela.

Em nota divulgada pelo Ministério das Relações Exteriores, o país registrou protesto de forma "categórica" contra o encontro "ilegal" do Mercosul em Mendoza. "A Venezuela decidiu soberanamente não assistir às reuniões, que carecem de total legalidade, por violarem abertamente a normativa do Mercosul, assim como normas básicas do Direito Internacional", dizia trecho da nota.

União Europeia

Nos próximos seis meses, Temer quer priorizar, durante sua gestão à frente do Mercosul, as negociações comerciais com a União Europeia, integrantes da Aliança do Pacífico e países asiáticos, informou o Palácio do Planalto.

As negociações do Mercosul com a União Europeia para a criação de uma área de livre comércio entre os blocos se iniciaram no ano 2000, mas a primeira troca de ofertas – quatro anos depois –não foi bem-sucedida e as conversas ficaram paradas até 2010.

Em maio do ano passado, representantes dos dois blocos se reuniram em Bruxelas, na Bélgica, para tentar destravar as negociações, entretanto, não houve acordo.

Um dos grandes entraves às negociações é o setor agrícola, especialmente quanto a produtos como o etanol, açúcar bruto e a carne bovina, que não foram discutidos pela União Europeia.

Outra dúvida quanto a possíveis acordos envolve a saída do Reino Unido do bloco europeu. Os britânicos adotavam uma postura menos protecionista do que outros países, como a França, Hungria e Irlanda.

“Diante das pressões protecionistas que perduram em diferentes quadrantes, a razão recomenda resistirmos ao isolamento, recomenda insistirmos nos processos de integração”, destacou Temer em trecho do discurso desta sexta na reunião de cúpula de Mendoza.


G1 GLOBO

Última actualización el Miércoles, 26 de Julio de 2017 11:40
 

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