Os erros de Luís (Inacio Lula Da Silva) |
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Domingo, 28 de Enero de 2018 18:28 |
Por Marieta Severo.-
“Os erros de Luís!
Você errou, Luís... Errou na mão, errou na dose, errou no tempo, errou na história... Contra todo e qualquer argumento, Luís, voce teve a oportunidade histórica de fazer diferente... Mas escolheu fazer igual, escolheu piorar o que sempre criticou... Esqueceu suas raízes, suas origens humildes e se aliou aos poderosos de plantão... Esqueceu os seus amigos antigos e olhando apenas pra o próprio umbigo, Luís, abraçou a traição... Você errou Luís... Errou feio... Errou no mensalão, errou no petrolão, errou ao escolher e defender Dilma e ao andar na contra-mão... Errou ao deixar seu filho ser o "fenômeno" executivo de plantão... Errou ao deixar o poder e a glória lhe subir a cabeça... Errou mais ainda ao deixar que o dinheiro e a fama congelassem seu coração... Errou em Santo André, no São Francisco, no Rio de Janeiro, em Atibaia, em Guarujá, em todo o país... Errou na presunção de não ter ninguém à altura de sua luz... Errou quando se equiparou em honestidade a Jesus... Errou de forma tropega e infeliz... Você errou muito Luís... Errou quando transferiu a culpa pra gente que não podia mais se defender... Celso Daniel, Marisa Letícia, acusados depois de morrer... Errou quando disse que nada sabia, quando cinicamente mentia, insistia em não se envolver... Errou quando foi incapaz de reconhecer um erro sequer, seu ou de seu partido... Dos genuínos dólares na cueca às reformas e imóveis dos quais "nunca tinha ouvido"... Como você errou Luís... Errou ao perder um dedo, ao fazer segredo de sua voraz ambição! Errou ao se achar "o cara", errou na auto-vitimização! Errou ao elogiar Chaves, Evo, Maduro, errou na manipulação... Errou com os companheiros Dirceu, Palocci, Delcídio, Vaccari, Vargas, deixando todo mundo na mão... E na prisão! É Luís... De tanto que errou, você tanto fez, que agora é a bola da vez... Na marola do mar de lama em que se transformou o seu tempo no poder, não tinha mais como se esconder... E embora o fanatismo de uns, o ego de outros e o interesse de tantos ainda tentem lhe absolver, mais do que uma pena, você é digno de pena, Luís... Todos que lhe conhecem sabem muito bem que seu maior crime foi um assassinato! Foi você, Luís, e só você que matou o Lula... E ao matar o Lula voce aniquilou a mais bonita militância política que um partido já teve neste país... Uma militância legítima, espontânea, verdadeira... Não a que você conseguiu transformar em gente paga, com pão e mortadela... Você errou Luís... E já passou da hora de pagar as contas por seus erros... Quem sabe, em sua arogância insana, você até se sinta feliz... Afinal você vai em cana! E cana é tudo o que você sempre quis!”
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Martes, 06 de Diciembre de 2016 11:50 |

Por André Barata, Filósofo.-
Fidel foi um ditador e Cuba não teve uma democracia. Impôs um regime autoritário em que houve perseguições e assassinatos políticos, em que não há liberdade de imprensa e em que, por conseguinte, não existe uma genuína opinião pública. Por sua vez, a “democracia cubana”, como nas antigas repúblicas democráticas do Leste europeu, é um dispositivo de debate que, verdadeiramente, não é democrático. De que vale dizer que quase 9 milhões de cubanos participaram na discussão de um projecto de directrizes para a “política económica e social do Partido e da Revolução” se nenhum outro projecto chega a poder ser formulado? De que vale todos participarem se apenas há um partido por que participar? E de que valem eleições se há uma hierarquia de eleições que impede o sufrágio directo e universal e o aparecimento de candidaturas rivais?
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Última actualización el Lunes, 26 de Diciembre de 2016 13:48 |
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Jueves, 14 de Enero de 2016 13:59 |

Por Jorge Ramos.-
Nós que estamos fora nos esquecemos, mas Cuba é uma ditadura. É algo impossível de esquecer para os 11 milhões de cubanos que estão na ilha. Eles sofrem isso todos os dias.
O degelo de pouco mais de um ano entre os governos de Washington e Havana mudou a conversa. Em vez de falar da falta de liberdades, das enormes carências econômicas e de violações dos direitos humanos, as notícias são a reabertura de embaixadas, mais turismo e inclusive o possível fim do embargo. Os mais ousados imaginam também o regresso de Guantánamo às mãos cubanas.
Mas no fundo Cuba continua sendo uma ditadura. O ditador Fidel Castro legou o cargo a seu irmão Raúl, e lá só eles mandam. Não há eleições multipartidárias, não há imprensa livre, existem dezenas de presos políticos e o regime se sustenta à base de medo.
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Última actualización el Miércoles, 27 de Enero de 2016 14:33 |
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Na rabeira (o retrasso economico nos anos do PT) |
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Sábado, 24 de Septiembre de 2016 12:35 |

Por MERVAL PEREIRA.-
Será divulgado nos próximos dias estudo sobre o comportamento do PIB brasileiro na era petista, comparado ao que aconteceu no resto do mundo, realizado por pesquisadores do Instituto Teotônio Vilela, órgão de estudos e projetos do PSDB. Um dos pesquisadores, André Lacerda, destaca que “esta é a primeira vez em que se mostra, de forma quantitativa, e objetiva, como de fato o crescimento brasileiro ficou muito para trás nos anos dos governos do PT”. O que era uma característica nos anos Lula, se acentuou no governo Dilma, quando, segundo o estudo, o Brasil caiu para a 172ª colocação entre 189 países. As conclusões, a partir de cálculos do estatístico Gustavo Carvalho, da UFMG, sob a coordenação de Lacerda e do também pesquisador Fabiano Lana, baseiam-se sempre em dados oficiais, de organismos como o FMI e a Eurostat. Do IBGE veio a série por setores e subsetores da economia brasileira que mostra que em todos eles, com exceção das exportações, encolheram com Dilma. A conclusão do estudo, na parte referente ao crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em relação ao mundo na era PT, é de que “o resultado joga por terra o argumento de que o PIB do Brasil vai mal porque o resto do mundo também vai”. Com crescimento acumulado de apenas 1% desde 2011, nos seis anos de governo Dilma, o Brasil ocupa a 172a posição num ranking de 189 países, destaca o documento do Instituto Teotonio Vilela, que ressalta, porém, que “desde a ascensão do PT ao poder, o desempenho brasileiro ficou muito aquém da média global e de economias próximas ou similares à nossa”. Para chegar a essa média, o Instituto Teotonio Vilela utilizou a previsão oficial de 2016 de um crescimento negativo do PIB de 3,3%, considerando que o resultado é "uma herança maldita" que o governo Temer herdou. O estudo teve por base a divulgação dos resultados do PIB até o segundo trimestre deste ano, o último com o país ainda sob o comando de Dilma Rousseff, para realizar um balanço das gestões do PT na economia, e chegou à conclusão de que, em termos de renda per capita, o PIB já caiu 16% em apenas três anos, conforme projeção feita pelo Ministério da Fazenda. “Estima-se que apenas no início da próxima década este indicador recuperará o nível de 2013. Serão, portanto, quase dez anos perdidos”, afirma o documento do Instituto Teotonio Vilela. A produção de bens e serviços voltou ao patamar registrado no último trimestre de 2010, com recuo acumulado de 8%, “cinco anos e meio perdidos, o que equivale a todo o período em que Dilma governou o país”. Segundo o estudo, colaboram para o empobrecimento geral da população brasileira o “desemprego recorde e a inflação, que corrói salários e encarece os preços de alimentos e serviços”. Quando o cotejo é feito com outros países o desempenho de nossa economia nos últimos anos “torna-se vexaminoso”, segundo o documento. Desde a ascensão de Dilma ao poder, o crescimento do PIB é 0,17% ao ano, para uma população que cresce, vegetativamente, 0,9% no mesmo período. O resultado coloca o país, considerando o período 2011-2016, em penúltimo lugar entre os dez países da América do Sul e em 18o na comparação com as 19 economias latino-americanas, sendo a Venezuela a última colocada nos dois casos. O estudo destaca alguns exemplos de países que cresceram mais que o Brasil no período: enquanto crescemos 1% nos últimos seis anos, países como a Índia avançaram 49%, o Panamá, 55%, o Peru, 31% e o Chile, 22%, “todas economias com perfis similares ao do Brasil e supostamente, se o discurso oficial petista tivesse algum pé na realidade, enfrentando a mesma “crise internacional” que a economia brasileira deveria estar enfrentando, com preços de commodities mais baixos e dificuldades para exportar”. Desde 2011, o crescimento mundial médio alcançou quase 23%, o da América Latina superou 12% e a das economias sul-americanas bateu em 9%. Mas o estudo do Instituto Teotonio Vilela destaca que “mesmo no tempo das vacas gordas do boom das commodities, a economia brasileira teve desempenho pior que o de suas concorrentes”. Levando o período de análise para os 14 anos de administração petista, o Brasil crescia relativamente bem menos que o resto do mundo, ressalta o estudo. Entre 2003 e 2016, a expansão geral do PIB nacional foi de 39%, novamente o segundo pior da América do Sul, o 16° na América Latina e o 137° em todo o mundo. Neste período mais longo, o crescimento mundial acumulado foi de 71%, o da América Latina, de 55% e o da América do Sul, de 58%.
OGLOBO |
Última actualización el Sábado, 01 de Octubre de 2016 12:43 |
Acabou o combustível dos governos de esquerda |
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Escrito por Indicado en la materia
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Domingo, 06 de Diciembre de 2015 13:23 |
Por Jorge Castanheda.-
"Falamos de Venezuela. Estamos atentos ao que vai acontecer domingo", disse Mauricio Macri, presidente eleito da Argentina, sobre sua visita à presidente Dilma Rousseff, em Brasília. Logo após a vitória, Macri defendeu a expulsão da Venezuela do Mercosul, "pelos abusos que está cometendo, como a perseguição de opositores e da liberdade de expressão”. O governo Dilma é contra. As eleições parlamentares venezuelanas, do dia 6, podem marcar uma mudança de postura em relação ao governo Nicolás Maduro - seja por Dilma ou seja por Macri. A paciência da América do Sul com o populismo autoritário venezuelano, instaurado pelo presidente Hugo Chávez e herdado por Maduro, oscila ao sabor dos preços internacionais dos produtos brutos - as commodities, essenciais na pauta de exportação dos países latino-americanos, atualmente em baixa. "Vejo uma grande correlação entre o boom de commodities, desde 2003 até o ano passado, e o aparente êxito das políticas sociais dos governos de esquerda na América Latina. A cotação do petróleo despencou 40% desde o ano passado e o produto é fonte de 80% das receitas do governo", diz Jorge Castañeda, analista político e ex-chanceler do México, na entrevista abaixo.
O que o Brasil pode esperar do novo presidente da Argentina? Mauricio Macri vai cooperar mais com o Brasil. Vai se empenhar nas negociações do Mercosul com a União Europeia mais que sua antecessora, Cristina Kirchner. Ela não era grande entusiasta do comércio exterior. Macri vai insistir com Dilma em nome de uma postura mais equilibrada frente a Venezuela e Equador, em nome de uma defesa mais ativa de direitos humanos e democracia na América Latina. Será bom para Dilma e para o Brasil ter um vizinho um pouco mais previsível, menos errático, menos conflitivo, menos disposto a impor situações incômodas.
Quais as chances de recuperação econômica? O próprio Macri ainda não sabe o tamanho do problema, no meio de tantos arranjos e números oficiais manipulados pela dinastia Kirchner. Ninguém sabe. Mas os argentinos têm boa margem para se recuperar. O país parou de crescer, mas não chegou a encolher. Diferentemente de Grécia, Equador ou El Salvador, a Argentina tem moeda própria. Pode desvalorizá-la e tornar-se mais competitivo. O país vai enfrentar um ajuste duro, mas ainda assim está numa situação mais tranquila que o Brasil.
O que a vitória de Macri e a impopularidade de Dilma dizem sobre o panorama político da região? Vejo uma grande correlação entre o boom de commodities, desde 2003 até o ano passado, e o aparente êxito das políticas sociais dos governos de esquerda na América Latina. Em alguns países, isso é mais flagrante que em outros. A Venezuela é o exemplo mais contundente. O país pequeno, de 30 milhões de habitantes, gastou S$ 1 trilhão em programas sociais. Só que a cotação do petróleo despencou 40% desde o ano passado e o produto é fonte de 80% das receitas do governo. Brasil é um caso à parte. Para vocês, a política social tem um custo relativamente baixo, em relação ao PIB. Devemos olhar tudo que aconteceu sob a perspectiva do fim do boom das commodities. Ela está trazendo uma ressaca aos governos de esquerda. Não porque trabalharam mal, mas porque terminou o combustível que lhes permitia trabalhar bem.
É uma insatisfação com quem está no poder, qualquer que seja o partido, ou atinge mais duramente os governos de esquerda? A crise das commodities está afetando a todos, mas a esquerda parece sofrer um rechaço maior. A população vota nela à espera de políticas sociais mais generosas. Da direita, a expectativa é menor.
Podemos esperar uma nova onda liberal? Depois da consolidação da democarcia na América Latina, com exceção de Cuba, começou a acontecer algo muito lógico. No livro Utopia Desarmada (1993), eu escrevi que a esquerda ganharia em países com grandes desigualdades sociais, se houvesse eleições democráticas e partidos relevantes. Isso continua sendo verdade. Mas parece claro o fim de um ciclo econômico para paídes dependentes de commodities. Dependendo da duração da crise das commodities, a volta de governos mais à direita é perfeitamente possível.
MARCELO MOURA
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Última actualización el Domingo, 06 de Diciembre de 2015 13:27 |
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