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Dilma inaugura porto em Cuba de olho em exportações para EUA PDF Imprimir E-mail
Escrito por Indicado en la materia   
Lunes, 27 de Enero de 2014 18:22

Porto de Mariel, em Cuba

Os 40 quilômetros da estrada Panamericana que ligam a capital Havana ao porto de Mariel parecem sinalizar o caminho das reformas em Cuba.

A via costeia o litoral norte da ilha. Logo após deixar Havana, a estrada passa à esquerda da Marina Hemingway, com suas casas luxuosas e modernas instalações náuticas - que abrigam pescadores profissionais de todo o mundo durante o campeonato de pesca ao marlim, ou aguja, como se fala na ilha.

Mas o simbolismo é forte no regime de Raúl Castro. Do outro lado da estrada, como se estivesse fazendo um contraponto à marina "capitalista", está a escola do Partido Comunista Cubano.

A estrada segue plana, com um pavimento bastante razoável. Velhos Dodges americanos e Ladas soviéticos trafegam ao lado de carros chineses e franceses, que ainda são minoria apesar da autorização recente do governo que permite a livre negociação de automóveis.

A Elam, a faculdade latino-americana de medicina, que acolhe centenas de alunos brasileiros anualmente, surge do lado direito da estrada. Seus muros marcam o que pode vir a ser a fronteira física do socialismo cubano e sua mais recente tentativa de modernização econômica.

A partir da Elam, começa a área de 400 quilômetros quadrados que abrigará no futuro a "zona de desenvolvimento especial" de Cuba, uma zona franca e industrial para a qual o governo pretende atrair, com condições favoráveis, indústrias estrangeiras.

Lá deve vigorar um sistema diferente do resto da ilha, onde empresas terão poucas restrições para contratar, contarão com isenção de impostos e não serão obrigadas a se associar com companhias estatais.

Mas por enquanto o que se vê na área é muito mato intercalado com algumas plantações, umas poucas casas e praias paradisíacas.

Na entrada do vilarejo de Mariel não há como não notar a fumaça de chaminés de um primeiro – e pequeno – núcleo de indústrias cubanas. A velha fábrica de cimento, que por décadas foi a maior indústria da região, se destaca com seus grandes edifícios, galpões e um termina marítimo.

Logo adiante, as quatro grandes gruas do novíssimo terminal de contêineres se destacam sobre o porto de Mariel.

É este caminho que a presidente brasileira percorreu nesta segunda-feira para inaugurar a primeira fase do terminal portuário, construído em sua maior parte pela brasileira Odebrecht por meio de um financiamento de US$ 957 milhões do BNDES.

Segundo Luis Fernando Ayerbe, coordenador do Instituto de Estudos Econômicos Internacionais da Unesp, desde o governo Lula, o Brasil tenta se tornar o segundo maior parceiro comercial de Havana depois da Venezuela.

De acordo com ele, o interesse maior do governo cubano no Brasil está em sua capacidade de realizar grandes investimentos na área industrial. "A capacidade da Venezuela é energética, ela não tem capacidade de fazer essas obras", disse Ayerbe.

"Essa capacidade brasileira se materializa no porto de Mariel".

presidente Dilma Rousseff | Reuters

Presidente Dilma Rousseff está em Havana para participar da Celac

Interesse brasileiro

O porto de Mariel já foi uma antiga base de submarinos e também a porta de entrada de ogivas nucleares do que nos tempos da Guerra Fria ficou conhecido como a crise dos mísseis em 1962. Já nos anos de 1980, voltou a atrair a atração do mundo por ser a porta de saída de mais de 120 mil cubanos, os chamados "marielitos", que emigraram em balsas para os EUA.

De grande profundidade, ele poderá receber navios gigantes, capacidade que poucos portos da região têm, inclusive na costa americana. Ele é modernizado no momento em que ocorrem também as obras de ampliação do canal do Panamá.

Após a reforma, o canal será a rota de passagem de navios "pós-panamax", com três vezes mais capacidade de levar contêineres que as embarcações que trafegam pelo local atualmente.

"Boa parte do comércio da Ásia para a costa leste dos Estados Unidos passa pelo canal do Panamá. Essa área (do mar do Caribe) vai ficar muito dinâmica, por isso quase todos os países da região estão reformando seus portos", diz Ayerbe.

Porém, diferente das nações vizinhas, Cuba não pode se aproveitar das oportunidades comerciais relacionadas ao comércio com a costa leste americana devido ao embargo promovido por Washington.

Por isso, o Brasil vê o investimento no porto como uma aposta futura no fim do embargo.

A ideia é instalar indústrias nacionais (brasileiras) na zona franca de Cuba para produzir aproveitando-se dos incentivos fiscais e flexibilidade para a contratação da mão de obra cubana altamente qualificada.

Dessa forma, o Brasil teria um posto avançado para exportar inicialmente para a América Central e depois eventualmente para os Estados Unidos, segundo Thomaz Zanotto, diretor do departamento de relações internacionais e comércio exterior da Federação das Indústrias do Estados de São Paulo (Fiesp).

A opção por investir em Cuba, em vez de em outro país caribenho, se dá exatamente pelo isolamento de Havana – onde o Brasil não sofre com a concorrência americana.

Por enquanto, as duas nações ainda discutem que tipo de empresas brasileiras se instalariam na zona franca cubana. As negociações apontam para indústrias de alta tecnologia, que tirariam proveito da qualificação dos trabalhadores cubanos. Umas das primeiras opções é a indústria farmacêutica.

Críticas

As principais críticas ao investimento no porto de Mariel partem de partidos opositores – como o PSDB, que se baseia no fato de que o governo brasileiro investe mais em Mariel do que nos portos nacionais.

Os opositores acusam o governo Dilma Rousseff de direcionar os investimentos a Cuba devido a um alinhamento ideológico com Havana.

Segundo Zanotto, a crítica "não procede", pois "cada projeto é um projeto". Ou seja, o eventual não investimento em Cuba não necessariamente levaria o dinheiro aos portos do Brasil, onde fatores como restrições ambientais estariam dificultando a agilização de projetos.

"O Brasil é gigantesco mas sofre com um apagão de projetos", diz Zanotto.

Outra crítica parte do próprio empresariado. Eles desconfiam da capacidade do governo cubano de honrar sua divida com o Brasil. Contudo, segundo Zanotto, as garantias estariam relacionadas ao próprio faturamento do porto em dólares.

Inauguração

Dilma Rousseff e o presidente Raúl Castro inauguraram nesta segunda-feira a primeira etapa da construção do porto de Mariel, na companhia dos presidentes Nicolás Maduro, da Venezuela, e Evo Morales, da Bolívia.

Dilma anunciou que o BNDES financiará a segunda etapa de construção do porto, com US$ 290 milhões. "Várias empresas brasileiras manifestaram interesse em instalar-se na zona especial", disse.

A presidente celebrou as oportunidades econômicas trazidas pelo porto e fez referência ao longo embargo americano sobre a ilha.

“Mesmo sendo submetido ao injusto bloqueio econômico, Cuba gera um dos três maiores volumes de comércio do Caribe”, disse.

Última actualización el Lunes, 27 de Enero de 2014 18:26
 
Cuba dá outro passo nas reformas ao permitir aluguéis de imobiliárias a cubanos, mas, de democracia nada! PDF Imprimir E-mail
Escrito por Indicado en la materia   
Viernes, 24 de Enero de 2014 09:03

Cuba deu outro passo em suas reformas ao autorizar nesta quarta-feira as imobiliárias a alugar casas e salas comerciais a cubanos, pondo fim a uma proibição de meio século, em uma medida que beneficia o florescente setor dos trabalhadores privados.

Até agora só os estrangeiros residentes na ilha e as instituições (nacionais ou estrangeiras) podiam alugar imóveis de agências imobiliárias, que são estatais ou de capital misto (sociedade do Estado com uma empresa estrangeira).

Última actualización el Lunes, 27 de Enero de 2014 09:01
 
Dilma Rousseff leva novo ministro da Saúde a Cuba PDF Imprimir E-mail
Escrito por Indicado en la materia   
Miércoles, 22 de Enero de 2014 08:54

Brasília - A presidente Dilma Rousseff oficializou nesta terça-feira, 21, o convite para o secretário de Saúde de São Bernardo do Campo, Arthur Chioro, assumir o Ministério da Saúde. Chioro entrará no lugar de Alexandre Padilha, que deixará o cargo em fevereiro para ser candidato do PT ao governo de São Paulo.

Chioro vai assumir o ministério da Saúde no início de fervereiro - André Henriques/DGABC
André Henriques/DGABC
Chioro vai assumir o ministério da Saúde no início de fervereiro

Padilha e Chioro acompanharão Dilma a Havana, onde a presidente vai agradecer ao presidente de Cuba, Raul Castro, por ceder profissionais para o programa "Mais Médicos". Carro-chefe da campanha de Padilha à sucessão do governador Geraldo Alckmin (PSDB), o plano também será apresentado como "marca" do governo Dilma durante a corrida pela reeleição.

Última actualización el Sábado, 25 de Enero de 2014 16:28
 
Após Davos, Dilma viaja a Cuba para cúpula, encontro com Raúl Castro e inauguração do Porto de Mariel PDF Imprimir E-mail
Escrito por Indicado en la materia   
Sábado, 25 de Enero de 2014 16:23

Após participar do Fórum Econômico Mundial na Suíça, a presidenta Dilma Rousseff viaja neste fim de semana a Cuba para agenda bilateral e evento com países da América do Sul, Central e do Caribe.

Foto: Roberto Stuckert (Roberto Stuckert)

Dilma terá ainda, na segunda-feira, encontro particular com o presidente cubano, Raúl Castro. Ao lado dele, participa também da inauguração da primeira fase do Porto de Mariel. A obra, segundo o Itamaraty, conta com financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Última actualización el Lunes, 27 de Enero de 2014 18:04
 
Mercadante desponta como o homem forte para o futuro de Dilma PDF Imprimir E-mail
Escrito por Indicado en la materia   
Jueves, 23 de Enero de 2014 08:53

Sai uma ministra executiva da Casa Civil, entra um perfil mais político para cuidar das articulações do Governo Dilma, a exemplo do que outros antecessores fizeram na pasta.

Se as notícias forem oficialmente confirmadas, Gleisi Hoffmann, que teve papel preponderante para negociar as concessões de infraestrutura, será substituída por Aloizio Mercadante, o atual ministro da Educação, velho de guerra nas trincheiras do PT. Na comando da Educação, cogita-se o nome do atual secretário executivo, José Henrique Paim.

Última actualización el Domingo, 26 de Enero de 2014 11:01
 
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