Cunha analisa nesta terça-feira pedido de impeachment contra Dilma |
Escrito por Indicado en la materia |
Lunes, 12 de Octubre de 2015 11:20 |
Depois de uma série de derrotas no Congresso e nos tribunais, a presidente Dilma Rousseff (PT) terá mais uma semana cheia de temas explosivos no Parlamento e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). As primeiras provas de fogo para o Palácio do Planalto estão marcadas para esta terça-feira, na Câmara, quando os deputados voltam do feriado. O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), cada vez mais encurralado com as denúncias de corrupção, vai examinar o pedido de impeachment assinado pelos juristas Hélio Bicudo, um dos fundadores do PT, e Miguel Reale Jr, ex-ministro da Justiça do governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB).
Na Comissão Mista de Orçamento (CMO), será definido o relator do parecer enviado ao Congresso pelo Tribunal de Contas da União (TCU) que recomendou a rejeição de contas da presidente no ano passado. Além disso, o presidente do TSE, ministro Dias Toffoli, pode definir nos próximos dias quem será o relator na corte da ação de impugnação do mandato de Dilma. Saiba mais Na semana passada, o Planalto sofreu importantes revezes ao não conseguir reunir base aliada para votar os vetos da presidente, viu o TSE abrir a ação de impugnação orquestrada pelo PSDB e ainda teve suas contas referentes a 2014 barradas pelo TCU. Nesta terça-feira, a temperatura continuará alta no Legislativo. Se Cunha der aval ao pedido de impeachment, o processo tomará corpo na Câmara e será criada uma comissão especial com representantes de todos os partidos. Abre-se, então, um prazo para que a Presidência da República apresente suas defesas. Ainda na Câmara, a presidente da CMO, senadora Rose de Freitas (PMDB-ES), deve decidir nesta terça-feira quem será o relator do parecer do TCU sobre as contas do governo Dilma. Aliados e oposicionistas se articulam para comandar o processo no colegiado, uma vez que o responsável pela condução poderá acelerar ou reduzir a velocidade da tramitação. Segundo a senadora, a escolha será por um nome que ainda não tenha se posicionado de maneira radical sobre o governo Dilma. em.com.br (Com agências) |
Última actualización el Martes, 13 de Octubre de 2015 12:07 |