A oposição pede ao papa sua mediação para libertação de prisioneiros na Venezuela Imprimir
Escrito por Indicado en la materia   
Jueves, 20 de Junio de 2013 09:01

O presidente Maduro entrega ao Papa um retrato de Simon Bolivar em sua visita ao Vaticano

Três deputados da oposição venezuelana pediram hoje a mediação do papa Francisco para o regresso dos exilados políticos e a libertação dos prisioneiros do Governo da Venezuela, segundo declarou à Efe o chefe da fração parlamentar do Ação Democrática, Edgar Zambrano.

Os parlamentares Oscar Rondero, Rodolfo Rodríguez e Zambrabo se encontraram durante 30 minutos com o Secretário de Relações com os Estados Pontifícios do Vaticano, Dominique Mamberti, a quem entregaram uma carta do líder da oposição venezuelana, Henrique Capriles dirigida ao papa argentino.

“Solicitamos a mediação do Santo Pai para a libertação de prisioneiros e o regresso de exilados à Venezuela”, no marco de uma iniciativa que -segundo disse Zambrano- partiu em novembro por parte de um grupo de parlamentares da Assembleia Nacional.

Sobre a posição do Vaticano, Zambrano explicou que foram remetidos à Igreja venezuelana, quem, como explicou, “tem interatuado de maneira permanente na mediação de diferentes conflitos que se desenvolveram no país”.

Neste sentido, comentou que uma vez regressem a solo venezuelano esperam começar “novamente” dita gerenciamento em frente à Conferência Episcopal para que intermedeie o “diálogo nacional necessário para o país”, assim como na libertação de prisioneiros e regresso de exilados.

Com respeito ao encontro mantido entre o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e o papa Francisco, Zambrano o qualificou como “um gerenciamento positivo da equipe venezuelana”.

“Parece-nos muito significativo (o encontro) já que nós somos um povo majoritariamente católico apostólico mariano romano, e isto sem dúvida alguma tem uma alta transcendência para a paz no país”, sustentou.

A Venezuela atravessa uma etapa de forte polarização política depois das eleições do dia 14 de abril, nas quais Maduro ganhou por uma estreita margem de votação, o que levou à oposição a impugnar as eleições diante da justiça ao considerar que houve numerosas irregularidades no processo.

Após se divulgarem os resultados das eleições, Capriles disse que lhe “roubaram” as eleições, que Maduro era um presidente “ilegítimo” e exigiu que o Tribunal Supremo de Justiça se pronunciasse sobre o pedido de impugnação das eleições.

Tomado de INFOLATAM

Traduzido por Infolatam

Última actualización el Viernes, 21 de Junio de 2013 13:19