EUA prolongam por mais um ano embargo sobre Cuba, produto da confiscação castrista sem compensações de todos os bens norte-americnos na ilha dos irmãos Castro |
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Sábado, 06 de Septiembre de 2014 12:43 |
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, prolongou por mais um ano as medidas de embargo comercial a Cuba imposto nos anos 60 do Século XX pela confiscação sem compesações de todos os bens norte-americanos na ilha, anunciou esta sexta-feira a Casa Branca.
Num memorando enviado aos secretários de Estado, John Kerry, e do Tesouro, Jack Lew, Obama informou sobre a sua decisão de manter o embargo contra Cuba no âmbito da Lei Contra o Comércio com o Inimigo por considerar estar em causa o "interesse nacional dos Estados unidos". A renovação dessa lei, que proíbe as empresas norte-americanas de realizarem negócios com a ilha, ocorre de forma rotineira - os anteriores presidentes norte-americanos também a prorrogavam anualmente. A Lei Contra o Comércio com o Inimigo, que data de 1917 e foi aprovada face à entrada dos Estados Unidos na primeira guerra mundial, proíbe que as empresas norte-americanas façam comércio com países hostis. Esta foi a lei utilizada para impor o embargo económico contra Cuba, mas que foi reforçado com outros diplomas, como o Torricelli, de 1992, que impede o envio de alimentos para Cuba -- à exceção de ajuda humanitária. A decisão de Obama de renovar as sanções ocorre apesar dos apelos de organizações, como a #CubaNow, que consideram que o embargo não tem sido uma medida eficaz para acabar com o regime castrista e defendem uma aproximação à ilha.
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Última actualización el Miércoles, 10 de Septiembre de 2014 00:46 |