EUA pressionam Cuba para abrir embaixada em Havana Imprimir
Escrito por Indicado en la materia   
Sábado, 07 de Febrero de 2015 13:20

Desde que Barack Obama anunciou no final do ano o passo histórico de os EUA retomarem as relações com Cuba, que estiveram suspensas durante 53 anos, são vários os passos de Washington no jogo diplomático com Havana.


Depois das delegações de ambos os países terem iniciado a primeira ronda de negociações na capital cubana nos passados dias 21 e 22 de janeiro, que deverão ter seguimento em Havana numa data ainda por definir, os Estados Unidos estão agora a pressionar Cuba para poderem abrir uma embaixada em Havana já em abril, avança a Reuters.


Washington quer acelerar o processo a tempo do Cimeira das Américas, que se realizará em abril no Panamá, que contará com a participação dos líderes dos dois países.

 

No entanto, o governo de Raul Castro exige como pré-condição que Cuba seja retirada da lista negra dos EUA de países que apoiam o terrorismo, uma medida que Havana considera "injusta". "Não podemos conceber o restabelecimento das relações diplomáticas enquanto Cuba continua a estar incluída na lista. Isso não faz sentido", afirmou fonte do Ministério cubano dos Negócios Estrangeiros

Embora o processo só devesse estar concluído em junho ou mais tarde, dois funcionários do Departamento do Estado norte-americano garantem que estão ser dados passos no sentido de agilizar o processo.

O facto de Cuba continuar presente na lista negra dos EUA foi questionada recentemente pelo próprio Departamento do Estado norte-americano, que reconhece progressos no país a este nível. "Não há indicação de que o governo cubano forneça armas ou treino militar a grupos terroristas", pode ler-se num relatório do organismo sobre terrorismo.

Anteriormente, os relatórios do departamento do Estado alegavam que Cuba fornecia ajuda a membros do grupo separatista basco ETA, em Espanha, e a guerrilheiros das FARC, na Colômbia.

Barack Obama anunciou no passado dia 16 de dezembro a intenção de os EUA reatarem as relações com Cuba, após conversa telefónica com Raul Castro, com vista à libertação de Alan Gross, empreiteiro norte-americano que cumpria pena de 15 anos de prisão em Havana por conspiração. Como contrapartida, os EUA libertaram também três cidadãos cubanos acusados de serem espiões, que estavam detidos na Florida.

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Última actualización el Martes, 10 de Febrero de 2015 01:17