Netflix lança serviço de vídeo em Cuba, mas, a ditadura quer controlar |
Escrito por Indicado en la materia |
Martes, 10 de Febrero de 2015 01:13 |
O serviço de vídeo por streaming Netflix anunciou nesta segunda-feira (9) o início de ofertas em Cuba, movimento tomado após o governo da ilha e dos Estados Unidos terem anunciado uma reaproximação histórica em dezembro de 2014. O preço mensal cobrado dos assinantes no país será de US$ 8. Segundo relatos de cubanos, o acesso à internet por uma única hora pode chegar à mesma quantia. A renda mensal no país é de aproximadamente US$ 20. Além disso, internautas relatam que a velocidade de internet é muito baixa.
“Cuba tem grandes cineastas e uma cultura e arte robustas, e um dia esperamos poder trazer seus trabalhos para a nossa audiência global, de mais de 57 milhões de membros”, disse, em comunicado, o presidente-executivo do Netflix, Reed Hastings. "Estamos muito felizes por finalmente podermos oferecer a Netflix para o povo cubano, conectando-os com histórias de todo o mundo que eles irão adorar.” saiba mais
Como o catálogo de vídeos varia de país para país, nem todos os filmes ou séries oferecidos nos EUA serão disponibilizados em Cuba. Mas o Netflix informou os cubados poderão ver as séries “House of Cards”, “Orange is the New Black” e “Marco Polo”, todas produções originais da empresa. A companhia já oferece seus serviços em quase 50 países ao redor do mundo. Dos 57 milhões de assinantes, 5 milhões estão na América Latina. O movimento do Netflix rumo à Cuba foi precedido ao de outras companhias norte-americanas de tecnologia. A iniciativa mais notória foi a do Google, que oferecia serviços antes mesmo da reaproximação entre Cuba e EUA. O embargo econômico, porém, impedia que houve transações financeiras. Por isso, eram oferecidos na ilha só os apps gratuitos da Google Play. Outras ferramentas da empresa eram o Google Analytics, Earth, Picasa e o Chrome. G1 GLOBO.COM |
Última actualización el Viernes, 13 de Febrero de 2015 11:52 |