Um cidadão cubano pode ser livre na Europa ou nos Estados Unidos, mas deixa de o ser quando chega à ilha caribenha, considerou Guillermo Fariñas, jornalista e dissidente político cubano, em entrevista à Lusa.

Vencedor do Prémio Sakharov para a Liberdade de Pensamento em 2010, Guillermo Fariñas, que está pela primeira vez em Portugal, profere esta quinta-feira, pelas 18h00, uma conferência, com entrada livre, sobre o tema "Direitos Humanos em Cuba e as relações UE-Cuba" no espaço Atmosfera M, em Lisboa.

Guillermo Fariñas diz que governo é anti-direitos humanos.
"O governo cubano tem uma vocação anti-direitos humanos" e "pretende manter controlo inclusivamente sobre cidadãos cubanos que vivem no exterior", afirmou o jornalista, acrescentando que os seus compatriotas "podem ser muito livres em qualquer país europeu ou nos Estados Unidos mas, quando entram em Cuba, deixam de o ser".