Odebrecht mantinha uma conta bancaria ao nome de Luis Inacio Lula da Silva pra manter ao Lula "influente" |
Escrito por Indicado en la materia |
Domingo, 25 de Diciembre de 2016 14:42 |
O ex-presidente e herdeiro do grupo Odebrecht, Marcelo Odebrecht, contou aos procuradores da Operação Lava Jato em delação que uma espécie de conta que a empresa mantinha em nome do ex-presidente Lula (PT) tinha o objetivo de manter o petista influente depois que saísse da Presidência da República. As informações foram publicadas nesta sexta-feira (23) pelo jornal Folha de S.Paulo. Lula deixou a Presidência da República em 2010, com grande aprovação popular. A expectativa do esquema com a Odebrecht, segundo a delação, era de que o petista continuasse a ter relevância no cenário político, o que de fato ocorreu.
Prova disso é que, mesmo depois de todas as denúncias contra o petista, Lula continua sendo o candidato que se destaca nas pesquisas de intenções de voto para as eleições presidenciais de 2018. De acordo com Marcelo Odebrecht e outros funcionários da empreiteira, foi criada uma "conta" financiada pela área da empresa denominada Setor de Operações Estruturadas, a responsável pelo pagamento de propinas e de caixa dois. A conta era gerenciada pelo ex-ministro Antonio Palocci, preso desde setembro. Branislav Kontic, ex-assessor de Palocci que também chegou a ficar preso em Curitiba, é apontado como um dos encarregados de transportar o dinheiro em espécie que abastecia a "conta". A "conta", que foi batizada de "amigo" – termo usado pelos funcionários da empresa para se referirem a Lula devido à relação dele com Emílio Odebrecht, dono do grupo e pai de Marcelo –, foi usada para financiar, segundo o jornal, projetos como a compra de um terreno em São Paulo, que seria usado para abrigar a sede do Instituto Lula. Outro meio de consolidar a influência do petista, segundo os delatores, foi o financiamento de campanhas de líderes de esquerda latino-americanos em países onde a empreiteira tem atuação. A tal "conta" teria sido usada para pagar R$ 5,3 milhões ao marqueteiro João Santana, que comandou a comunicação da campanha que elegeu Maurício Funes, presidente de El Salvador em março de 2009. O valor teria sido descontado do caixa dedicado a Lula, com a sua autorização. Instituto Lula nega acusaçõesEm resposta às acusações, o Instituto Lula disse que o ex-presidente jamais solicitou qualquer vantagem indevida e que mais de 20 testemunhas em depoimentos em Curitiba, incluindo os principais delatores da Lava Jato, não apontaram envolvimento do petista em contratos ou desvios da Petrobras. VEJA AINDA: Entenda acordo que obriga Odebrecht e Braskem a pagar US$ 800 mi nos EUA e Suíça "Repudiamos atribuições de intenções ou interpretações referentes ao ex-presidente Lula feitas de forma leviana pelo vazamento ilegal de versões de suspostas delações que são sigilosas", afirma em nota. LEIA TAMBÉM: Lula rebate denúncias e diz que Lava Jato atingiu "grau de loucura" Fonte: Último Segundo - iG @ http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2016-12-23/odebrecht-lula.html |
Última actualización el Miércoles, 28 de Diciembre de 2016 13:39 |