Guarda Nacional da Venezuela mata jovem à queima-roupa em protesto Imprimir
Escrito por Indicado en la materia   
Viernes, 23 de Junio de 2017 11:48

CARACAS - Um manifestante de 22 anos morreu, nesta quinta-feira (22), vítima de um disparo à queima-roupa de um membro da Guarda Nacional durante um protesto em Caracas, o que eleva para 75 o número de mortos em quase três meses de mobilizações contra o presidente Nicolás Maduro - informou a Procuradoria. O jovem "recebeu um disparo durante manifestação em Altamira", no leste da capital, relatou a Procuradoria pelo Twitter.


Da clínica onde o óbito de David Vallenilla foi registrado, o médico e deputado da oposição José Manuel Olivares garantiu que a vítima foi atingida a tiro no coração por parte de um membro da Guarda Nacional.

 

Jornais locais divulgaram fotografias e vídeos, nos quais se vê um membro dessa força atirando contra o jovem nas imediações da base militar de La Carlota.

Em uma das gravações, o agente aciona a arma de dentro do destacamento, quando repelia indivíduos mascarados que jogavam objetos contra a instituição.

Os confrontos explodiram depois que os corpos de segurança usaram gás lacrimogêneo e jatos d'água para conter uma marcha da oposição rumo à Procuradoria.

Em uma das gravações, o agente aciona a arma de dentro do destacamento, quando repelia indivíduos mascarados que jogavam objetos contra a instituição.

Os confrontos explodiram depois que os corpos de segurança usaram gás lacrimogêneo e jatos d'água para conter uma marcha da oposição rumo à Procuradoria.

Em entrevista coletiva com correspondentes estrangeiros, Maduro ratificou, nesta quinta-feira, que o uso de tiros de cartucho para o controle da ordem pública está "proibido".

"A ordem é muito clara. Quem a violar, vai preso (...). A guarda e a polícia fizeram um esforço heroico e devem continuar fazendo, sem armas de fogo, sem escopetas, que estão proibidas, com água e o gás lacrimogêneo, que está permitido", manifestou o presidente.

Maduro disse ter ordenado investigar "se há uma conspiração" por trás dos militares e policiais envolvidos em atos violentos.

Na terça-feira, Maduro substituiu o chefe da Guarda Nacional, um dia depois da morte de um menor de 17 anos em Caracas, ferido a bala. Três militares foram detidos por esse episódio.

OGLOBO

 




"A ordem é muito clara. Quem a violar, vai preso (...). A guarda e a polícia fizeram um esforço heroico e devem continuar fazendo, sem armas de fogo, sem escopetas, que estão proibidas, com água e o gás lacrimogêneo, que está permitido", manifestou o presidente.

Maduro disse ter ordenado investigar "se há uma conspiração" por trás dos militares e policiais envolvidos em atos violentos.

Na terça-feira, Maduro substituiu o chefe da Guarda Nacional, um dia depois da morte de um menor de 17 anos em Caracas, ferido a bala. Três militares foram detidos por esse episódio.



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Última actualización el Lunes, 26 de Junio de 2017 12:12