União Europeia se compromete a adotar 'rapidamente' novas sanções sobre a Venezuela Imprimir
Escrito por Indicado en la materia   
Miércoles, 20 de Junio de 2018 05:47

Os chanceleres europeus se comprometeram nesta segunda-feira (28) a impor "rapidamente" novas sanções contra autoridades da Venezuela após a eleição presidencial no país, medidas que seriam adotadas formalmente no mês de junho.

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Assim como já havia feito logo após as eleições 20 de maio, que terminaram com a reeleição de Nicolás Maduro como presidente da Venezuela, a União Europeia reiterou que estas "não permitiram a participação de todos os partidos políticos em pé de igualdade".

 

 

"As eleições não cumpriram as normas internacionais. Não foram eleições livres, justas nem transparentes", afirmou Michael Roth, secretário de Estado para a Europa do governo da Alemanha.

Neste contexto, "a UE faz um apelo para que aconteçam novas eleições presidenciais em conformidade com as normas democráticas internacionalmente reconhecidas e a ordem constitucional venezuelano", completam os ministros em seu comunicado.

Com o objetivo de aumentar a pressão sobre Caracas para obter uma solução negociada com a oposição para crise política, econômica e social que o país enfrenta, os 28 países do bloco preparam novas sanções individuais.

"Vamos colocar em prática os procedimentos para ampliar o círculo de pessoas afetadas pelas medidas restritivas", afirmou o chanceler espanhol, Alfonso Dastis. "Estas devem ser decididas formalmente em junho", explicou Roth.

Sanções anteriores

Em novembro do ano passado, a UE aprovou o primeiro pacote de sanções contra a Venezuela, que inclui um embargo de armas e de material que pode ser usado para a "repressão interna".

A UE também aprovou na ocasião um marco jurídico para adotar medidas contra pessoas ou entidades responsáveis por prejudicar, na sua visão, a democracia, o Estado de Direito e os direitos humanos no país.

Com esta legislação, o bloco proibiu a emissão de vistos e congelou os ativos de sete funcionários venezuelanos, pela "constante deterioração da situação", incluindo a presidente do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), Tibisay Lucena.


G1 GLOBO

Última actualización el Domingo, 24 de Junio de 2018 03:35