Raquel Dodge diz esperar para esta sexta-feira (viernes) decisão do TSE sobre participação de Lula no horário eleitoral Imprimir
Escrito por Indicado en la materia   
Viernes, 31 de Agosto de 2018 00:58

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, afirmou nesta quinta-feira (30) que espera até esta sexta-feira (31) uma decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE)sobre a participação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no horário eleitoral gratuito no rádio e na TV.

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, durante palestra em Brasília (Foto: Sérgio Almeida/CNMP)

No início da tarde desta quinta, enquanto caminhava para o plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), Dodge foi questionada se esperava uma decisão na sessão extraordinária desta sexta do TSE. “Espero”. Depois, indagada se seria importante uma decisão rápida, afirmou: “Com certeza”.

 

Dodge pediu liminar (decisão provisória) ao TSE a fim de obter a suspensão do registro de Lula, preso desde abril em Curitiba. Além disso, o Partido Novo entrou com pedido para que ele seja excluído da propaganda eleitoral na TV.

defesa do ex-presidente argumenta que, mesmo com a candidatura contestada, ele pode aparecer na propaganda eleitoral da TV enquanto não houver julgamento da Justiça Eleitoral.

O TSE marcou uma sessão extra nesta sexta e deve decidir sobre as liminares que pedem a saída de Lula do horário eleitoral.

Ainda há impasse sobre se o tribunal deve decidir de imeidato sobre o registro do ex-presidente ou se deve seguir os prazos previstos em lei, o que só permitiria julgamento na semana que vem.

Contestações

Termina nesta quinta (30) o prazo para os advogados de Lula defenderem a candidatura do petista no TSE. É o passo necessário para o processo ser julgado pela Corte, caso outras provas e documentos não sejam inseridos no caso.

A candidatura é questionada em mais de uma dezena de contestações feitas pelo Ministério Público, partidos, candidatos e cidadãos.

As contestações à candidatura de Lula apontam a condenação do petista por corrupção e lavagem de dinheiro no caso do tríplex no Guarujá, no âmbito da Operação Lava Jato. O ex-presidente está preso em razão de a condenação ter sido confirmada em segunda instância desde abril.

Como a punição foi dada pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), de forma colegiada, ele está inelegível, segundo prevê a Lei da Ficha Limpa. A rejeição da candidatura, porém, só pode ser oficializada após decisão do TSE.


GLOBO G1

Última actualización el Lunes, 03 de Septiembre de 2018 13:52