China festeja 70º aniversário da revolução com míssil que pode atingir os EUA |
Escrito por Indicado en la materia |
Martes, 01 de Octubre de 2019 11:53 |
O presidente Xi Jinping afirmou nesta terça-feira (1º) que "nada" pode abalar a nação chinesa, durante o discurso de abertura das celebrações do 70º aniversário da China comunista, em Pequim. "Nada pode fazer com que os pilares da nossa grande nação sejam abalados. Nada pode impedir que a nação e o povo chineses avancem", disse Xi Jinping na porta de Tiananmen, o mesmo local onde Mao Tsé-Tung proclamou a fundação da República Popular da China, em 1º de outubro de 1949. Em seguida, Xi passou em revista as tropas a bordo de um veículo conversível.
Ao menos 15 mil soldados, centenas de tanques, mísseis e aviões de combate foram mobilizados para desfilar na Praça Tiananmen para celebrar o caminho percorrido pela China desde que era um país devastado pela guerra e a pobreza até se converter na segunda maior economia do planeta. O evento, sob fortes medidas de segurança, foi aberto com uma salva de 70 tiros de canhão e o içamento da bandeira nacional. Veículos militares carregando mísseis hipersônicos DF-17 passam pela Praça da Paz Celestial durante o desfile militar que marca o 70º aniversário de fundação da República Popular da China — Foto: Thomas Peter / Reuters O Exército Popular de Libertação exibiu suas novas armas, entre elas o DF-41, um míssil balístico intercontinental capaz de atingir qualquer ponto dos Estados Unidos; o DF-17, um lançador de "planadores hipersônicos", e um drone de reconhecimento de alta velocidade e altitude. Helicópteros sobrevoaram a cidade formando o número 70. Após o desfile militar, outra marcha será realizada, com 100.000 pessoas e 70 carros, recordando as conquistas das últimas décadas. Também serão lançadas 70.000 pombas e 70.000 balões, referentes aos 70 anos. Hong Kong Ao mesmo tempo, em Hong Kong, o movimento pró-democracia realiza novas manifestações, com o crescente risco de violência. Esta região do sul da China está passando por sua mais grave crise política desde sua devolução a Pequim em 1997. Nos últimos quatro meses, Hong Kong é palco de manifestações quase diárias para exigir reformas democráticas e denunciar a crescente interferência de Pequim. Nesta terça-feira, houve confrontos entre a polícia e ativistas, e um manifestante foi baleado no peito no distrito de Tseun Wan.
G1 GLOBO |
Última actualización el Sábado, 05 de Octubre de 2019 20:22 |