EUA: Republicanos já defendem que Biden tenha acesso às informações para transição |
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Viernes, 13 de Noviembre de 2020 03:31 |
A maioria dos republicanos ainda resiste em reconhecer a vitória do democrata Joe Biden na eleição presidencial americana, mas alguns deles defendem que ele deve ter acesso às informações necessárias à transição. O governador de Ohio, o republicano Mike DeWine, disse que Biden é o presidente eleito.Cinco dias depois da divulgação do resultado da eleição americana, a maioria dos integrantes do Partido Republicano ainda resiste em reconhecer a vitória do democrata Joe Biden. Mas alguns defendem que ele tenha acesso às informações necessárias para a transição de governo.O governador de Ohio, Mike DeWine, disse que Joe Biden é o presidente eleito. Pelo menos cinco senadores republicanos, mesmo sem reconhecer a vitória de Biden, defenderam que Donald Trump autorize o acesso do democrata aos relatórios diários do serviço de inteligência. Entre eles, Lindsey Graham, aliado próximo do presidente, e o senador republicano James Lankford, que disse: "ainda não sabemos quem será o presidente, mas os dois deveriam receber. Vamos garantir que os dois lados estejam preparados." Mesmo sem acesso às informações e aos recursos que o presidente Donald Trump se nega a fornecer para a transição, o presidente eleito, Joe Biden, avança no projeto de governo e na formação de sua equipe. Biden anunciou seu chefe de gabinete, uma escolha alinhada com duas prioridades: a pandemia e a crise econômica. Ron Klain foi chefe de gabinete de Biden quando ele era vice-presidente. Em 2009, participou do plano de recuperação econômica do governo Obama e coordenou o combate ao surto de ebola em 2014. Nesta quinta-feira (12), o presidente eleito conversou com o Papa Francisco por telefone e disse que quer que os dois trabalhem juntos em causas humanitárias, como a dos imigrantes e refugiados, e no enfrentamento da crise climática. O presidente Donald Trump voltou a levantar dúvidas infundadas sobre o resultado da eleição. Em Massachusetts, o secretário de Estado, William Gavin, disse que é hora de os republicanos explicarem a realidade a Trump. O Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos afirmou na noite desta quinta (12) que a eleição do dia 3 de novembro foi a mais confiável da história do país, e que não há evidências de votos apagados, perdidos, adulterados ou de qualquer outra coisa que comprometa o processo eleitoral.
G1 GLOBO |
Última actualización el Martes, 17 de Noviembre de 2020 16:17 |