EEUU responde NO a cubanoamericanos que reclaman a Biden 'normalizar' las relaciones con la dictadur

Un funcionario del Departamento de Estado de Estados Unidos dijo que Washington da ...

Catástrofe climática en Rio Grande do Sul, Brasil

Las devastadoras imágenes de las inundaciones en el sur de Brasil no ...

Persecución contra la prensa en Venezuela: la dictadura chavista acusó a periodistas de ArmandoInfo

El fiscal general de Venezuela, el chavista Tarek William Saab, acusó este ...

AstraZeneca retirará su vacuna contra el COVID-19 a nivel mundial. Peligro de coágulos

La farmacéutica anglo-sueca AstraZeneca está retirando su vacuna COVID-19 en todo el ...

Tragédia no Rio Grande do Sul chega a 100 mortos; 230 mil deixaram suas casas

A maior tragédia climática da história do Rio Grande do Sul continua ...

Hostilizados na Venezuela, senadores abortam missão e cobram Dilma PDF Imprimir E-mail
Escrito por Indicado en la materia   
Viernes, 19 de Junio de 2015 12:01

Uma comitiva de políticos brasileiros liderada pelo ex-candidato presidencial Aécio Neves visitou nesta quinta-feira Caracas com a intenção de ir do aeroporto até o presídio de Ramo Verde, onde permanece preso o oposicionista Leopoldo López. Os parlamentares tiveram que abortar duas vezes a missão porque se depararam com uma estrada bloqueada e, segundo denunciaram nas redes sociais, durante o caminho sofreram o assédio de manifestantes chavistas que se opunham à expedição. Horas depois de chegarem, os políticos anunciaram a intenção de regressar ao Brasil.

 

Antes do meio dia, Aécio, líder do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) e opositor do Governo de Dilma Rousseff, aterrissou no aeroporto internacional de Maiquetia acompanhado de outros cinco senadores em uma missão que definiram como política e humanitária. Tão logo desembarcaram os parlamentares empreenderam a viagem até o presídio em um veículo utilitário, mas tiveram problemas. Uma testemunha disse que um grupo em torno de 40 pessoas, vestido com camisetas vermelhas alusivas ao governismo, se aproximou do veículo, bateu nele com as mãos e gritou slogans em homenagem ao falecido presidente Hugo Chávez. Segundo os parlamentares, houve ataques com pedras.

A estrada que une o aeroporto com a penitenciária permaneceu bloqueada por obras de manutenção, o que a deputada oposicionista María Corina Machado qualificou como uma desculpa do Governo para impedir que a delegação brasileira pudesse não só chegar até a prisão, mas também se reunisse com outros políticos da Mesa da Unidade Nacional, em Caracas, e visitasse o prefeito Antonio Ledezma, que cumpre prisão domiciliar.

Ao ver a paralisação na autopista, e temendo por sua segurança, os senadores brasileiros decidiram regressar ao aeroporto, onde permaneceram enquanto faziam chamadas telefônicas ao Governo e ao presidente do Senado do Brasil, buscando uma mediação que lhes permitisse cumprir seu objetivo.  Houve uma segunda tentativa de se movimentar. No Twitter, o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB) disse que o túnel pelo qual deveriam passar estava fechado e ironizou: "O túnel que dá acesso ao presídio está fechado. Motivo? Está sendo lavado. Isso impediu, de novo, nossa viagem. Voltamos ao aeroporto". Horas depois, Aécio Neves anunciou a desistência da visita.

Moção de repudio

O episódio causou impacto no Brasil. Parte da comitiva acusou a representação brasileira em Caracas de não ter prestado a devida assistência ao grupo. O Ministério de Relações Exteriores do Brasil negou a acusação, garantindo que foi a própria Embaixada em Caracas que proporcionou o transporte para a delegação, que contou com a escolta de batedores venezuelanos. A pasta lembrou ainda que o embaixador Ruy Pereira foi receber o grupo no aeroporto, ainda que tenha seguido em veículo separado.

Em nota divulgada na noite desta quinta-feira, o Itamaraty disse ainda que "são inaceitáveis atos hostis de manifestantes contra parlamentares brasileiros". A mensagem explica que o embaixador brasileiro na Venezuela recebeu os senadores, mas deixou o aeroporto em outro carro. Segundo a nota, "ambos os veículos ficaram retidos no caminho devido a um grande congestionamento, segundo informações ocasionado pela transferência a Caracas, no mesmo momento, de cidadão venezuelano extraditado pelo Governo colombiano". O Itamaraty finaliza dizendo que " o Governo brasileiro solicitará ao Governo venezuelano, pelos canais diplomáticos, os devidos esclarecimentos sobre o ocorrido".

No plenário da Câmara dos Deputados no Brasil, quando os parlamentares votavam o último projeto do ajuste fiscal do Governo, alguns oposicionistas interromperam a sessão para informar sobre os incidentes de Caracas. “Aécio Neves me ligou e disse que saiu do aeroporto e teve o carro apedrejado por militantes que não querem deixar eles entrarem. Agora estão presos no aeroporto”, disse o deputado Nilson Leitão (PSDB-MT) ao EL PAÍS. A Câmara aprovou uma moção de repúdio condenando o ocorrido, e agora a oposição exige um protesto formal de Dilma Rousseff perante o presidente venezuelano, Nicolás Maduro.

A missão dos parlamentares brasileiros é mais uma entre a série de visitas de políticos de outras nacionalidades, entre eles o ex-primeiro-ministro espanhol, Felipe González e o ex-presidente colombiano, Andrés Pastrana. Nenhum conseguiu ver López. Apesar disso, para a oposição venezuelana é central que essas personalidades visitem o país e possam influenciar na percepção que existe no exterior sobre o Governo e o tratamento dos presos políticos. Deste ponto de vista, a repercussão da fracassada tentativa desta quinta-feira, que ganhou atenção inclusive em programas de TV populares no Brasil, pode pode ser também comemorada pelos opositores de Dilma Rousseff.

A delegação de senadores viajou em um avião da Força Aérea Brasileira. Ao chegar ao aeroporto foi recebida pelas esposas dos presos políticos venezuelanos. De acordo com sua família, Leopoldo López está muito fraco e perdeu 15 quilos. Os parentes exigem que seja tratado com um médico de sua confiança. “Estamos fazendo o que o Governo brasileiro deveria ter feito há muito tempo: defender as liberdades, a democracia, a libertação dos presos políticos e a realização de eleições livres na Venezuela”, havia dito Aécio antes de partir.


 

Última actualización el Sábado, 20 de Junio de 2015 15:27
 

Add comment


Security code
Refresh

La industria turística cubana, empantana

Indicado en la materia

Por EMILIO MORALES.- Los pobres resultados alcanzados por la industria turística cubana en los primeros tres meses del año auguran otro año de estancamiento en el sector que lo mantiene a la zaga en...

Raúl Castro 'El Cruel' y sus complejos

Indicado en la materia

Por ROBERTO ÁLVAREZ QUIÑONES.- Raúl Castro actúa de manera cada vez más irresponsable y cruel. Quiere que el final del régimen que lleva su apellido tenga un final traumático, no civilizado. Se...

'Corriente y comida' también es 'Patria

Indicado en la materia

Por RAFAELA CRUZ.- Es difícil encontrar una revolución de esas que han cambiado el destino de una nación o de la humanidad toda, que no haya cuajado a partir del infortunio económico ag...

El rescate ruso de Cuba se evapora

Indicado en la materia

Por EMILIO MORALES.- Mientras Cuba se apaga, las esperanzas sembradas por el PCC de un rescate financiero ruso a raíz del anuncio de que Cuba adoptaría el modelo ruso, se han desinflado a la...

La “Revolución Cubana”, un bodrio carent

Indicado en la materia

Por Jorge Hernández Fonseca.-  Todo lo mal hecho se justifica en la Cuba de los hermanos Castro como siendo producto de lo que la dictadura llama “bloqueo imperialista” de los Estados Un...

La llamada “Revolución Cubana” fracasó

Indicado en la materia

Por Jorge Hernández Fonseca.-  No solamente la “Revolución Cubana” fracasó, como que es una verdadera vergüenza que hombres que tuvieron el coraje de alzarse en armas contra una dictadura política (si ...

Cuba: La isla de los sueños traicionados

Indicado en la materia

Por Jorge Hernández Fonseca.-  Existe en la Cuba castrista actual una decisión firme: cambiar su régimen económicamente socialista y estatista, a un régimen capitalista mafioso estilo ruso. Será capitalista porque se re...