Se calientan las calles en el oriente de la Isla y el régimen militariza Santiago de Cuba

Los cubanos han vuelto a tomar las calles para protestar ante la ...

Asesinatos, amenazas y violencia en México a dos semanas de las elecciones

A pesar de la negativa del Gobierno a reconocer la violencia creciente ...

María Corina Machado y Edmundo González encabezaron una multitudinaria movilización en Aragua de car

La oposición venezolana sigue desafiando a la dictadura de Nicolás Maduro, pese ...

Visita de Putin a China. El juego de Xi Jinping: más sutil que Vladimir Putin pero igual de perturba

Dos años después de que Xi Jinping declarara una asociación «sin límites» con Vladimir ...

O padre que desafia o regime cubano: 'É impossível ser sacerdote em Cuba sem dizer o que acontece aq

Quando lhe disseram que não poderia celebrar a tradicional procissão da Semana Santa, el...

O Papa Francisco chega a Cuba para apoiar aproximação com EUA PDF Imprimir E-mail
Escrito por Indicado en la materia   
Domingo, 20 de Septiembre de 2015 10:34

Resultado de imagem para el papa francisco en cuba

Em seu primeiro discurso, embora breve, o Papa foi bem cuidadoso para colocar no tabuleiro, sem propiciar manchetes estridentes, os conceitos de liberdade, dignidade, exílio, justiça, paz e reconciliação. Depois de pedir a Raúl Castro que transmitisse a seu irmão Fidel sua “consideração e respeito”, Bergoglio se baseou em textos de ninguém menos que José Martí para alertar que a cultura do “diálogo e do encontro” deve impor-se “sobre o sistema, morto para sempre, de dinastia e de grupos”.

 

Se a essas palavras se somam as pronunciadas algumas horas antes, durante um encontro com estudantes de Nova York e Havana, sobre os líderes que se transformam em tiranos, não é difícil deduzir que Francisco, além de pedir o fim do bloqueio – como espera e necessita o Governo cubano –, também lançará sinais de advertência para um regime que não troca de sobrenome há mais de meio século. “Um bom líder é aquele que é capaz de gerar outros líderes”, explicou o Papa em resposta a perguntas de um jovem. “Se um líder quer sustentar a liderança, é um tirano. Os líderes de hoje não estarão amanhã. Se não semeiam a semente da liderança em outros, não têm valor. São ditadores”, acrescentou.

Não é difícil prever que em um país onde não existe liberdade de imprensa, cada palavra que o papa Francisco pronunciar em Havana, Holguín ou Santiago será analisada sob a lente da suspeita. O Governo de Cuba tem a esperança de que Jorge Mario Bergoglio, em quem vê um poderoso aliado diplomático, mais que um líder religioso, manifeste-se de forma terminante contra o bloqueio dos EUA sem se meter – pelo menos, não de forma explícita – em assuntos de política interna. É quase questão de inércia.

Não se pode esquecer de que o preço que a Igreja cubana teve de pagar para manter as pontes abertas foi em muitas ocasiões o do silêncio condescendente. A estratégia de não romper em nenhuma circunstância as comunicações com Cuba foi a linha invariável do Vaticano desde João XXIII – que ficou furioso ao saber que a Igreja cubana fugiu em polvorosa temendo represálias dos barbudos e ordenou que os padres retornassem – até agora, e Francisco não vai mudá-la. Mas também é previsível que, agora que Cuba pede e recebe, Bergoglio incentive sua disposição de fazer concessões. O Papa argentino está disposto a aproveitar o trunfo que Barack Obama e Raúl Castro lhe deram quando reconheceram publicamente, em dezembro, sua contribuição para o diálogo.

Raúl Castro, por sua vez, agradeceu ao Papa pelo apoio no restabelecimento de relações diplomáticas com os Estados Unidos, um “primeiro passo no processo para a normalização dos vínculos entre os dois países, que exigirá resolver problemas e reparar injustiças”.

O bloqueio, que provoca danos humanos e privações às famílias cubanas, é cruel, imoral e ilegal, deve acabar”, afirmou Raúl Castro em seu discurso de boas-vindas a Francisco. Além do fim do embargo, o líder cubano exigiu a devolução do “território usurpado pela base naval [dos EUA] em Guantánamo” – “justas reclamações” que, segundo ele, são compartilhadas “pelos povos e pela imensa maioria dos governos do mundo”.

Em seu discurso no aeroporto de Havana, o Papa fez uma referência, quase subliminar, à dissidência e ao exílio: “Queria que minha saudação chegasse especialmente a todas aquelas pessoas que, por diversos motivos, não poderei ver e a todos os cubanos espalhados pelo mundo”. Durante o voo, o Papa contou que tinha se encontrado com a família de refugiados sírios que foram acolhidos no Vaticano e assinalou que seu rosto – no qual estavam reunidos todos os sofrimentos da guerra e da fuga – o deixara impressionado. Por isso, pediu que os jornalistas refletissem sobre a importância da paz: “Eu agradeço vocês por tudo que fizerem em seu trabalho para estabelecer pontes. Pequenas pontes, pequenas, mas as pequenas pontes, juntamente com outras e outras, fazem uma grande ponte para a paz”.

EL PAIS; ESPANHA

Última actualización el Jueves, 24 de Septiembre de 2015 12:04
 

Add comment


Security code
Refresh

La industria turística cubana, empantana

Indicado en la materia

Por EMILIO MORALES.- Los pobres resultados alcanzados por la industria turística cubana en los primeros tres meses del año auguran otro año de estancamiento en el sector que lo mantiene a la zaga en...

Raúl Castro 'El Cruel' y sus complejos

Indicado en la materia

Por ROBERTO ÁLVAREZ QUIÑONES.- Raúl Castro actúa de manera cada vez más irresponsable y cruel. Quiere que el final del régimen que lleva su apellido tenga un final traumático, no civilizado. Se...

'Corriente y comida' también es 'Patria

Indicado en la materia

Por RAFAELA CRUZ.- Es difícil encontrar una revolución de esas que han cambiado el destino de una nación o de la humanidad toda, que no haya cuajado a partir del infortunio económico ag...

El rescate ruso de Cuba se evapora

Indicado en la materia

Por EMILIO MORALES.- Mientras Cuba se apaga, las esperanzas sembradas por el PCC de un rescate financiero ruso a raíz del anuncio de que Cuba adoptaría el modelo ruso, se han desinflado a la...

La “Revolución Cubana”, un bodrio carent

Indicado en la materia

Por Jorge Hernández Fonseca.-  Todo lo mal hecho se justifica en la Cuba de los hermanos Castro como siendo producto de lo que la dictadura llama “bloqueo imperialista” de los Estados Un...

La llamada “Revolución Cubana” fracasó

Indicado en la materia

Por Jorge Hernández Fonseca.-  No solamente la “Revolución Cubana” fracasó, como que es una verdadera vergüenza que hombres que tuvieron el coraje de alzarse en armas contra una dictadura política (si ...

Cuba: La isla de los sueños traicionados

Indicado en la materia

Por Jorge Hernández Fonseca.-  Existe en la Cuba castrista actual una decisión firme: cambiar su régimen económicamente socialista y estatista, a un régimen capitalista mafioso estilo ruso. Será capitalista porque se re...