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Reaproximação com Cuba na corda bamba nos EUA com a eleição de Donald Trump PDF Imprimir E-mail
Escrito por Indicado en la materia   
Miércoles, 09 de Noviembre de 2016 11:46

Enquanto esteve no poder, Fidel Castro, líder da Revolução Cubana, acompanhou o mandato de nada menos que nove presidentes americanos. Mas a próxima eleição nos Estados Unidos acontece pela primeira vez sob um novo prisma: os dois países reativaram suas relações no fim de 2014, após meio século, e os cubanos acompanham com apreensão quem será o substituto de Barack Obama — que no último dia 15 de outubro tentou blindar seu legado em relação à ilha caribenha com uma diretriz presidencial.

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Mesmo assim, o polêmico candidato republicano, Donald Trump, avisou um dia depois que, caso seja eleito, não manterá a política “até que o governo cubano reveja o tema de direitos humanos e liberte prisioneiros políticos”. Por isso, dissidentes, ativistas e especialistas concordam: a eleição de sua adversária democrata, Hillary Clinton, seria a melhor opção para os cubanos.

 

Com a diretriz presidencial, Obama definiu a normalização das relações entre os dois países como uma política americana, o que significa, na prática, que a aproximação com a ilha é irreversível. Mas a resposta quase imediata de Trump — que disse poder conseguir um acordo melhor que o de Obama, classificado por ele de “unilateral” — é uma mudança brusca de opinião, já o próprio magnata chegou a defender a abertura no começo da campanha.

Armando Chaguaceda vê como positiva a tentativa de Obama de blindar o processo, mas teme que a vontade do presidente de deixar um legado acabe passando um cheque em branco para o governo cubano.

— Mesmo com a ressalva que tenho sobre quais são os reais interesses de parte do setor político de Obama, preso à ideia de deixar um legado, vejo como positiva sua tentativa de continuar a aproximação mesmo não estando mais no cargo — analisa Chaguaceda. — E Hillary, que ao longo de sua carreira demonstrou um compromisso com temas de direitos humanos, até mais claramente que Obama, me parece a melhor opção. Ela vai manter o que houve de positivo nessa política, como a colaboração nas áreas de Saúde, prevenção de desastres e o empoderamento do cidadão cubano, e pode avançar ainda mais em outros pontos. Trump, por outro lado, seria o pior dos cenários.

Mas, apesar das ameaças do candidato republicano de interromper a reaproximação, alguns acreditam não passar de mais uma de suas inúmeras promessas que não serão colocadas em prática. Mesmo assim, concordam que Trump tampouco seria uma garantia de qualquer avanço no tema de direitos humanos.

— Trump é um político muito perigoso, segundo altos funcionários de seu próprio partido. É um candidato de pouca credibilidade por todos os absurdos políticos que desenvolveu ao longo da campanha — lembra a socióloga cubana Marlene Azor Hernández, que hoje vive no México. — Já se Hillary ganhar, deve incluir como ponto central das negociações, prazos e exigências concretas sobre o tema de direitos humanos, que se deteriorou desde o início das conversas com os EUA.

Marlene destaca, ainda, duas reuniões realizadas pelo governo americano que indicariam uma boa vontade para tratar do tema espinhoso: uma entre Obama e opositores, em Cuba, em março; e outra com o secretário do Escritório de Direitos Humanos e Democracia do Departamento de Estado, Tom Malinowski, no dia do anúncio das novas diretrizes presidenciais, em outubro. Mesmo assim, a socióloga lembra que é preciso ir além:

— Hillary precisa aumentar sua influência nos direitos humanos, senão as flexibilizações não chegarão à população — adverte.

Temas ainda pendentes

A menos de três meses de deixar o cargo — e sem que o Congresso tenha dado mostras de acabar com o embargo econômico a Cuba — a sexta rodada de mudanças nas leis que regem as sanções dos EUA também aliviou restrições ao comércio e às viagens. Com isso, retiraram-se os limites de valor que americanos autorizados a visitar a ilha podem importar como bagagem de mão e facilitou-se a exportação de produtos americanos adquiridos pela internet. Com a medida, americanos também poderão participar de projetos de pesquisa médica em conjunto com profissionais cubanos.

Miriam Celaya, antropóloga de formação e jornalista cubana independente, lembra que as mudanças trouxeram ganhos significativos, mesmo que a passos lentos:

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— Buscando colocar pontes, Obama conseguiu desarticular a linguagem beligerante do governo cubano que admitiu, pela primeira vez, que abrir um diálogo sobre direitos humanos é algo legítimo. Sua política vem conseguindo empoderar os cubanos. E está mostrando ao mundo que o verdadeiro embargo não vem dos EUA, mas do próprio governo — afirma ao GLOBO. — Houve, de fato, uma falsa expectativa muito grande, de cubanos-americanos principalmente, que assim como Trump mantêm a linha-dura e eram contra a aproximação. Mas a política do tudo ou nada só beneficia os Castro — acrescenta.

E mesmo que seja a eleição americana que mais afeta cubanos, nem todos estão preocupados com o resultado do próximo dia 8 de novembro. Berta Soler, líder do grupo dissidente Damas de Branco, por exemplo, não vê o próximo presidente americano como um benefício ou prejuízo.

— Assim como os americanos, esperamos que aconteça uma eleição em Cuba. O resto não nos preocupa.



Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/mundo/reaproximacao-com-cuba-na-corda-bamba-nos-eua-20409191#ixzz4PVlQ57Se
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Última actualización el Domingo, 13 de Noviembre de 2016 13:31
 

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