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Palocci bota "boca no trombão" e acussa Lula e o PT PDF Imprimir E-mail
Escrito por Indicado en la materia   
Jueves, 07 de Septiembre de 2017 13:11

Devastador o depoimento prestado ontem ao juiz Sérgio Moro pelo ex-ministro Antonio Palocci. Devastador para o PT, devastador para para as pretensões eleitorais do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2018 e devastador para quem ainda insiste em defender o indefensável.

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Palocci é o primeiro (e mais graduado) cacique petista a romper a "omertà", o pacto de silêncio mafioso que protege Lula e tenta incensá-lo como vítima da Justiça. Ao contrário de petistas como o ex-tesoureiro João Vaccari ou o ex-ministro José Dirceu, Palocci resolveu negociar um acordo de delação premiada. Por isso, decidiu falar.


Antigo homem da confiança de Lula, Palocci não é apenas um oportunista que se aproveita da oferta do Ministério Público. Conhece o PT por dentro e participa de todos os esquemas petistas pelo menos desde que era prefeito de Ribeirão Preto. Coordenou campanhas presidenciais de Lula e Dilma Rousseff, foi ministro de ambos e atuou como ponte do partido com empresários e banqueiros. Sabe do que fala.

Seu depoimento dificulta qualquer estratégia de campanha que Lula possa adotar caso se lance candidato em 2018. Inevitável que as palavras mais comprometedoras de seu ex-aliado alimentem o horário eleitoral na TV. Como contra-argumentar com aquele que, até outro dia, fazia parte do mais íntimo círculo do poder petista?

As revelações de Palocci se desdobram em duas frentes. Na primeira, ele corrobora toda a narrativa que emergiu das investigações da Operação Lava Jato a respeito da relação entre a Odebrecht e os governos do PT. Questionado por Moro na denúncia sobre o terreno e a construção do Instituto Lula, foi peremptório:

– Os fatos narrados na denúncia dizem respeito apenas a um capítulo de um livro um pouco maior do relacionamento da empresa em questão, da Odebrecht, com o governo do ex-presidente Lula, com o governo da ex-presidente Dilma, que foi uma relação bastante intensa, com bastantes vantagens à empresa, propinas pagas pela Odebrecht para agentes públicos, em forma de doação de campanha, em forma de benefícios pessoais, de caixa um, caixa dois…

Ele relatou um episódio para confirmar tal afirmação. “Quando Dilma foi tomar posse, a empresa entrou num certo pânico”, disse. Havia receio de que a nova presidente não mantivesse com a Odebrecht a mesma relação que Lula, pois, quando ministra da Casa Civil, ela impusera obstáculos a obras da Odebrecht.

“Foi nesse momento que o doutor Emílio Odebrecht fez um espécie de pacto de sangue com o presidente Lula”, afirmou Palocci. “Ele procurou Lula nos últimos dias de seu mandato e levou um pacote de propinas.” O pacote envolvia R$ 300 milhões para o PT, o terreno para a construção do Instituto Lula, a reforma no sítio de Atibaia e o aluguel de um apartamento – principais causas dos processos que Lula enfrenta na Operação Lava Jato.

No final, apesar de Emílio não manter com Dilma a mesma amizade que mantinha com Lula, seus receios se revelaram infundados. Só que, durante todo o governo Dilma, era Marcelo Odebrecht, e não o pai, quem negociava com ela em nome da família.

Na segunda frente de revelações, Palocci conta que ele próprio alertou Lula em 2007 para o grau constrangedor de corrupção nas diretorias da Petrobras loteadas entre o PT e os partidos aliados. No início, segundo ele, Lula se mostrou preocupado. Com a descoberta do pré-sal, contudo, viu na empresa uma oportunidade de financiar o projeto petista de permanência no poder.

“O pré-sal pôs o governo numa atitude frenética em relação à Petrobras, e esses assuntos de ilícitos de diretores ficaram para terceiro plano. As coisas continuaram do jeito que eram”, disse Palocci. Narrou uma reunião de 2010, em que Lula chamou ele, Dilma e o ex-presidente da Petrobras José Sérgio Gabrielli ao Palácio da Alvorada. Contou que Lula exortou todos a usar os contratos de sondas da Petrobras para financiar a campanha petista. Gabrielli, segundo Palocci, se recusou, ao menos naquele momento.

Palocci enfim reconheceu seu apelido nas planilhas da Odebrecht, o “italiano”. “O Marcelo nunca me chamou de ‘italiano’, mas acho que nessa planilha, quando ele coloca ‘italiano’, diz respeito a mim. Não sei por que escolheu essa alcunha”, afirmou Palocci.

Ele também insinuou poder revelar os planos usados por Lula para tentar obstruir a Lava Jato. “Eu me reuni com o ex-presidente Lula no sentido de buscar, vamos dizer, criar obstáculos à evolução da Lava Jato. Posso citar casos.” Moro preferiu não prosseguir nessa linha de interrogatório. Já condenado a 12 anos, 2 meses e 20 dias num processo relativo a propinas num estaleiro construído pela Odebrecht, Palocci terá na certa outras oportunidades de contar os detalhes.

 

Última actualización el Miércoles, 20 de Septiembre de 2017 13:57
 

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