Se calientan las calles en el oriente de la Isla y el régimen militariza Santiago de Cuba

Los cubanos han vuelto a tomar las calles para protestar ante la ...

Asesinatos, amenazas y violencia en México a dos semanas de las elecciones

A pesar de la negativa del Gobierno a reconocer la violencia creciente ...

María Corina Machado y Edmundo González encabezaron una multitudinaria movilización en Aragua de car

La oposición venezolana sigue desafiando a la dictadura de Nicolás Maduro, pese ...

Visita de Putin a China. El juego de Xi Jinping: más sutil que Vladimir Putin pero igual de perturba

Dos años después de que Xi Jinping declarara una asociación «sin límites» con Vladimir ...

O padre que desafia o regime cubano: 'É impossível ser sacerdote em Cuba sem dizer o que acontece aq

Quando lhe disseram que não poderia celebrar a tradicional procissão da Semana Santa, el...

Venezuela corta zeros, mas não corta a crise PDF Imprimir E-mail
Escrito por Indicado en la materia   
Sábado, 25 de Agosto de 2018 00:58

Na terça-feira 21, um terremoto de magnitude 7.3 na escala Richter sacudiu a região Norte da Venezuela. O sismo balançou a capital Caracas e foi percebido também no Brasil, especialmente em Boa Vista e Manaus.

Crédito: REUTERS/Carlos Garcia Rawlins/File Photo

No dia seguinte, um novo tremor, de 5.8, chegou a ser sentido até em Brasília. Mas esses não foram os maiores abalos em território venezuelano na semana passada. O Palácio Miraflores, sede do governo do país, se tornou o epicentro de mais um plano econômica do presidente Nicolás Maduro. Um controverso pacote fiscal foi lançado para tentar conter a inflação prevista para 1.000.000% neste ano, segundo projeção do Fundo Monetário Internacional (FMI).

 

Apelidado de “Madurazo”, a ofensiva tem como pilar o corte de cinco zeros da moeda local, o bolívar, que passou a se chamar bolívar soberano. O novo câmbio gera, de imediato, uma desvalorização de 96% da moeda e tem como meta reduzir o número de cédulas necessárias para comprar itens básicos, como alimentos. Como ilustra a foto acima, era necessário milhares de cédulas para comprar um único frango. “Maduro está tentando, com o corte de zeros da moeda e seu pacote econômico, adiar o inadiável, o colapso da economia venezuelana”, afirma Paulo Vicente dos Santos Alves, professor de estratégia da Fundação Dom Cabral. “São ações esquizofrênicas que, sem uma mudança de posição ideológica, não vai dar em nada.”

Com o “pacotaço” de Maduro, a maior nota será de 500 bolívares soberanos, equivalente a 50 milhões de bolívares da antiga moeda (cerca de US$ 7). Durante alguns meses, sem prazo definido, as notas antigas de 1 mil, 2 mil, 5 mil, 10 mil e 100 mil bolívares vão coexistir com o bolívar soberano. “As políticas de medidas monetárias serão inócuas sem que haja ajuste mais abrangente”, diz William Nozaki, economista e cientista político da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP). A iniciativa não é exatamente nova. Em 2008, sob o governo do então presidente Hugo Chávez, morto em 2013, já havia sido retirado três zeros do antigo Bolívar, que resultou na criação do bolívar forte. “O radicalismo no cenário político da Venezuela, sem a definição de um novo padrão de desenvolvimento, faz com que qualquer tentativa seja paliativa”, afirma Nozaki.

O novo plano econômico de Maduro não se limita ao corte de zeros (confira os principais itens do pacote econômico na tabela ao lado). Entre as medidas mais polêmicas, a reforma vincula o bolívar soberano à criptomoeda Petro, recém-lançada pelo governo do país. Cada Petro teve seu valor fixado em 3,6 mil bolívares soberanos, o equivalente a cerca de US$ 60, com base no preço atual do barril do petróleo. O lastro no petróleo garante, no curto prazo, a criação de um tipo de alicerce para a moeda, mas amplia a dependência da Venezuela à matéria-prima petróleo. “A própria geopolítica do petróleo está passando por mudanças e aumentar o vínculo da economia à cotação do produto no mercado internacional significa gerar mais instabilidade”, afirma Nozaki.

Enquanto a economia venezuelana atravessa a mais aguda crise de sua história, a população que se refugia no Brasil e na Colômbia vive um drama sem precedentes. Em 18 de agosto, a cidade de Pacaraima, em Roraima, se transformou em palco de conflitos entre brasileiros e refugiados venezuelanos, depois que um comerciante local teria sido assaltado e agredido pelos estrangeiros. Em resposta, moradores da cidade atacaram as tendas com pedras e bombas caseiras, além de terem ateado fogo em barracas, roupas e colchões. O Ministério da Segurança Pública chegou a enviar um efetivo extra da Força Nacional e da Polícia Federal para a cidade, mas cerca de 1,2 mil pessoas já haviam fugido de volta à Venezuela ou partido rumo à Colômbia. “É triste ver um País como o Brasil, que tem cerca de 6 milhões de cidadãos vivendo no exterior, se sentir no direito de expulsar refugiados, que não chegam a um contingente de 70 mil pessoas e que estão passando fome em sua terra natal”, afirma João Marques, presidente da Emdoc, consultoria especializada em imigração.

ISTOE DINHEIRO

Última actualización el Martes, 28 de Agosto de 2018 06:21
 

Add comment


Security code
Refresh

La industria turística cubana, empantana

Indicado en la materia

Por EMILIO MORALES.- Los pobres resultados alcanzados por la industria turística cubana en los primeros tres meses del año auguran otro año de estancamiento en el sector que lo mantiene a la zaga en...

Raúl Castro 'El Cruel' y sus complejos

Indicado en la materia

Por ROBERTO ÁLVAREZ QUIÑONES.- Raúl Castro actúa de manera cada vez más irresponsable y cruel. Quiere que el final del régimen que lleva su apellido tenga un final traumático, no civilizado. Se...

'Corriente y comida' también es 'Patria

Indicado en la materia

Por RAFAELA CRUZ.- Es difícil encontrar una revolución de esas que han cambiado el destino de una nación o de la humanidad toda, que no haya cuajado a partir del infortunio económico ag...

El rescate ruso de Cuba se evapora

Indicado en la materia

Por EMILIO MORALES.- Mientras Cuba se apaga, las esperanzas sembradas por el PCC de un rescate financiero ruso a raíz del anuncio de que Cuba adoptaría el modelo ruso, se han desinflado a la...

La “Revolución Cubana”, un bodrio carent

Indicado en la materia

Por Jorge Hernández Fonseca.-  Todo lo mal hecho se justifica en la Cuba de los hermanos Castro como siendo producto de lo que la dictadura llama “bloqueo imperialista” de los Estados Un...

La llamada “Revolución Cubana” fracasó

Indicado en la materia

Por Jorge Hernández Fonseca.-  No solamente la “Revolución Cubana” fracasó, como que es una verdadera vergüenza que hombres que tuvieron el coraje de alzarse en armas contra una dictadura política (si ...

Cuba: La isla de los sueños traicionados

Indicado en la materia

Por Jorge Hernández Fonseca.-  Existe en la Cuba castrista actual una decisión firme: cambiar su régimen económicamente socialista y estatista, a un régimen capitalista mafioso estilo ruso. Será capitalista porque se re...