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Geração “Nem-Nem” de Cuba: mais da metade dos jovens não trabalha nem estuda na ilha |
Escrito por Indicado en la materia |
Lunes, 02 de Octubre de 2023 14:30 |
O mais recente relatório do Gabinete Nacional de Estatística e Informação (ONEI), feito com levantamento de dados dos últimos anos, revela que, desde 2021, Cuba perdeu 231 mil empregados do total da mão de obra ativa do país, tanto no setor privado quanto no público. Mais da metade desse número é formado por jovens (53%) com idade entre 15 e 35 anos que, além de abandonarem o emprego, também decidiram não continuar os estudos, seja no ensino médio ou superior.
Um dos principais fatores que provocam a crise trabalhista na ilha é a emigração em massa, principalmente por rotas ilegais no Mar do Caribe para os Estados Unidos, meio pelo qual os cubanos tentam buscar uma vida mais digna, diante de tantos problemas em seu país. Os baixos salários também contribuem com o abandono do trabalho, uma vez que não são suficientes para sustentar a vida na ilha e deixam os mais novos frustrados a ponto de desistirem da educação formal.
Com isso, as “oportunidades” de emprego existem em Cuba, mas a demanda não é suprida pela mão de obra ativa. Diante do aumento dos gastos básicos com a alimentação, setor que enfrenta um grande déficit de oferta, e da falta de empregados, a população já aposentada tem retornado aos postos de trabalho.
Dados divulgados pela ONEI mostram que, no final de 2022, 87,6% da parcela populacional com mais de 60 anos retornou ao vínculo empregatício após o fim da carreira.
Apesar dos números imprecisos divulgados pelo regime cubano, que colocam a atual taxa de desemprego em 40%, o dia a dia mostra outra realidade, segundo a revista digital Contacto Magazine, com mais cubanos em situação de miséria, alguns nas ruas sem perspectiva de melhoria das condições na ditadura cubana.
Dentro desse contexto, há aqueles que buscam ganhar dinheiro no trabalho informal com a venda de bens pessoais conquistados ao longo da vida e há outros que fazem acordos com empresários do exterior para receber produtos e vender no mercado negro, como são conhecidas as vendas informais que não passam pelo controle do Estado.
Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/mundo/geracao-nem-nem-de-cuba-mais-da-metade-dos-jovens-nao-trabalha-nem-estuda-na-ilha/
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Com isso, as “oportunidades” de emprego existem em Cuba, mas a demanda não é suprida pela mão de obra ativa. Diante do aumento dos gastos básicos com a alimentação, setor que enfrenta um grande déficit de oferta, e da falta de empregados, a população já aposentada tem retornado aos postos de trabalho. Dados divulgados pela ONEI mostram que, no final de 2022, 87,6% da parcela populacional com mais de 60 anos retornou ao vínculo empregatício após o fim da carreira. Apesar dos números imprecisos divulgados pelo regime cubano, que colocam a atual taxa de desemprego em 40%, o dia a dia mostra outra realidade, segundo a revista digital Contacto Magazine, com mais cubanos em situação de miséria, alguns nas ruas sem perspectiva de melhoria das condições na ditadura cubana. Dentro desse contexto, há aqueles que buscam ganhar dinheiro no trabalho informal com a venda de bens pessoais conquistados ao longo da vida e há outros que fazem acordos com empresários do exterior para receber produtos e vender no mercado negro, como são conhecidas as vendas informais que não passam pelo controle do Estado. Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/mundo/geracao-nem-nem-de-cuba-mais-da-metade-dos-jovens-nao-trabalha-nem-estuda-na-ilha/
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