Desde que pandemia del nuevo coronavirus estalló en América, tras su paso por Asia y Europa, el presidente brasileño, Jair Bolsonaro, habló de "gripecita" y fue flexible en sus medidas. Este miércoles, el mandatario se mostró contrario a establecer una cuarentena -medida decretada por la mayoría de los gobernadores- y se escudó en la situación económica de las clases más bajas.

Bolsonaro declaró que puede haber un estallido de la población más humilde contra la cuarentena​, una de las medidas eficientes para impedir el avance del coronavirus que, según el último reporte de sanidad, causó 881 muertes en las últimas 24 horas, una cifra récord.

O presidente Jair Bolsonaro discursou neste domingo (19) durante um ato em Brasília que defendia uma intervenção militar, o que não está previsto na Constituição.

Dezenas de simpatizantes se aglomeraram para ouvir o presidente, contrariando as orientações da de isolamento social da Organização Mundial da Saúde (OMS) para evitar a propagação do coronavírus. Foi a maior aglomeração provocada por Bolsonaro desde o início da adoção de medidas contra a pandemia no Brasil. Na véspera, ele já havia falado para manifestantes que se concentraram em frente ao Palácio do Planalto.

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, afirmou na tarde desta quarta-feira (15) que ele e os secretários que o auxiliam entraram juntos no ministério e sairão juntos.

Mandetta fez a afirmação durante entrevista coletiva ao lado do secretário-executivo do ministério, João Gabbardo, e do secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson de Oliveira. Mais cedo, nesta quarta, Wanderson de Oliveira pediu demissão em razão da provável saída de Mandetta do ministério devido às divergências com o presidente Jair Bolsonaro sobre o isolamento social como forma de conter a epidemia de coronavírus – Mandetta defende um isolamento amplo; Bolsonaro discorda e quer a retomada das atividades econômicas.