Manifestantes marcharam por Caracas e outras cidades da Venezuela neste sábado (8), em protesto ao banimento de cargos eletivos de um importante líder da oposição. Esta é a primeira série de manifestações anti-governo desde 2014.

Milhares de pessoas, algumas carregando cartazes escritos “Não à ditadura!” e “Capriles para presidente”, em apoio ao líder banido Henrique Capriles, participaram de manifestações contra o impopular governo do presidente Nicolás Maduro.

Um jovem de 19 anos morreu após ser baleado no peito durante um protesto na noite desta quinta-feira (6) no subúrbio de Caracas, capital da Venezuela, informou a polícia.

Jairo Ortiz morreu "devido a um ferimento de bala na altura do tórax, quando efetivos militares chegaram para remover um bloqueio de rua por parte de manifestantes no subúrbio de Montaña Alta", disse Miguel Mederico, diretor de Imprensa e Relações Institucionais da polícia do estado de Miranda.

Conselho Eleitoral (CNE) do Equador anunciou oficialmente nesta terça-feira (4) a vitória de Lenín Moreno, do partido governista Aliança País, no segundo turno das eleições presidenciais. O rival conservador Guillermo Lasso contestava o resultado em meio a protestos nas ruas.

Com 99,65% das urnas apuradas, Moreno teve 51,16% dos votos e o candidato opositor teve 48,84%. Os resultados são "oficiais e irreversíveis", disse em coletiva de imprensa o presidente do CNE, Juan Pablo Pozo Bahamonde. "Parabenizamos o povo equatoriano que elegeu legal e legitimamente seu presidente", disse em rede nacional de televisão.