Por 61 votos a 20 Dilma Rousseff foi definitivamente destituida da presidência do Brasil |
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Miércoles, 31 de Agosto de 2016 19:41 |
Dilma Rousseff foi afastada pelo Senado Federal da presidencia de Brasil. "Papisa da subversão", acusada de maquiar as cifras públicas para esconder o caos econômico em que o Brasil se encontra, Dilma disse até o final que era inocente.
Mas a decisão estava nas mãos do Senado, e seu erro fatal foi ter destruído todas as pontes que Lula construiu com o Legislativo. Dilma mandava, não negociava. Seus simpatizantes afirmam que essa atitude é determinação; seus críticos, arrogância. De qualquer forma, o preço foi alto.
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Última actualización el Martes, 06 de Septiembre de 2016 10:42 |
Após 63 discursos, 43 senadores declaram voto pró-impeachment |
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Miércoles, 31 de Agosto de 2016 10:43 |
Após mais de 16 horas de sessão no penúltimo dia do julgamento do impeachment, no Senado, da presidente afastada, Dilma Rousseff, 43 senadores anunciaram que vão votar a favor da saída dela do cargo.
Outros 18 afirmaram que devem votar pela permanência da presidente - outros dois senadores não anunciaram seus votos, em um total de 63 discursos, que começaram às 14h32 de terça-feira (30) - a sessão começou às 10h26.
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Última actualización el Viernes, 02 de Septiembre de 2016 13:55 |
Lula se encontra com Dilma no Alvorada às vésperas da defesa dela no Senado |
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Lunes, 29 de Agosto de 2016 10:32 |
Brasília, 28 - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou domingo ao Palácio da Alvorada a fim de se reunir com a presidente afastada, Dilma Rousseff, na véspera do depoimento dela no Senado no julgamento do processo de impeachment. Lula também foi arrolado na lista de acompanhantes de Dilma no Senado.
A expectativa para a sessão histórica movimentou os bastidores de Brasília neste domingo. O senador Aécio Neves (PSDB-MG) disse que a presidente afastada, Dilma Rousseff, será responsável pelo tom da sessão desta segunda-feira (29), quando fará um pronunciamento em sua defesa no plenário do Senado Federal. "Obviamente, se ela Dilma errar no tom, as nossas respostas serão no mesmo tom", afirmou o senador, ao chegar neste domingo à reunião da base aliada do governo do presidente em exercício, Michel Temer, na liderança do PSDB no Senado.
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Última actualización el Miércoles, 31 de Agosto de 2016 19:54 |
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Cuba, Bolívia, Venezuela e Equador: a fonte secou Por Percival Puggina |
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Lunes, 05 de Septiembre de 2016 13:17 |
Assim como o Renascimento deve muito à atividade dos mecenas, membros abastados da elite daqueles tempos, assim também existe, há anos, um mecenato político vermelho. Nesse sentido, está a merecer estudo a atividade da Secretaria de Relações Internacionais do PT. Foi dali que saiu o senhor Marco Aurélio (top top) Garcia para determinar, até bem pouco, tudo que realmente importava no Itamaraty. Graças a essa interferência de um partido nas relações externas do Brasil, nosso governo, desde 2003, esteve para os articulados no Foro de São Paulo mais ou menos (não é uma analogia perfeita) como a Rússia para seus países satélites.
puggina.org
Percival Puggina
Havia uma coincidência ideológica, de estratégia e de interesses. Unidos por objetivos de conquista e preservação do poder, esses grupos políticos, no início do século 21, descobriram que era mais fácil e menos perigoso fazer a revolução pelo voto, valendo-se da democracia para destruí-la, do que pela insurgência. Seguiram todos pelo mesmo caminho e vinham se dando bem. Unia-os a veneração às barbas de Fidel, o desejo de reproduzir nos respectivos cercados a longevidade da dinastia Castro, a antipatia pelos Estados Unidos, o discurso de ódio aos machos de pele branca da classe média para cima e, claro, desastrosas políticas econômicas de intervencionismo estatal.
Lula, e depois Dilma, se tornaram os mecenas do clube. Passaram a financiar obras públicas a juros que nós subsidiávamos, a contratar presumidos médicos cubanos, a permitir que tomassem instalações da Petrobrás na Bolívia, a pagar acima do contratado por energia paraguaia de Itaipu, a doar (como se vê em vídeo que recentemente postei em (www.puggina.org/videos) milhares de toneladas de cereais. Por essas e muitas outras, os membros do clube bolivariano reuniam-se frequentemente para ouvir os dois mecenas. Recebiam-nos com brilho nos olhos, como se o tamanho da nossa economia fosse sinônimo de riqueza disponível e socializável e os escutavam como estagiários diante de Bill Gates.
Se você, leitor, crê que aqueles atos de generosidade petista tinham alguma relação com solidariedade internacional, está muito enganado. Nosso governo lixava-se para uruguaios, paraguaios, argentinos, bolivianos, equatorianos, venezuelanos, nicaraguenses e cubanos. Sua solidariedade se dirigia aos governantes desses países. Tanto era assim que se desinteressava imediatamente tão logo o poder local trocasse de mãos.
Agora que a casa caiu, a fonte secou e a boca livre acabou, os governos de Cuba, Bolívia, Equador e Venezuela fazem beicinho e reclamam porque o Brasil retirará o apoio que prestava àqueles tiranos explícitos ou disfarçados.
*Percival Puggina (71) Membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A tomada do Brasil. integrante do grupo Pensar+. |
Dilma fala por 13 horas, defende mandato e diz que é vítima de "golpe" parlamentar |
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Martes, 30 de Agosto de 2016 10:13 |
Em depoimento ao Senado no processo de impeachment que durou mais de 13 horas, a presidente afastada, Dilma Rousseff (PT), fez uma defesa das opções de seu governo para enfrentar a crise econômica e afirmou que, se for condenada sem que haja comprovação de crime de responsabilidade, estará sendo vítima de um golpe parlamentar. A petista negou 16 vezes que tenha cometido crime de responsabilidade.
Dilma participou no Senado da fase de interrogação do processo de impeachment e aproveitou para elogiar, na parte final da longa sessão, os programas sociais do PT. Também criticou o que chamou de machismo nas motivações do processo e o "uso ideológico" das delações premiadas. Mais cedo, fez um discurso de 50 minutos como princípio de sua defesa.
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Última actualización el Jueves, 01 de Septiembre de 2016 10:39 |
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