Segundo Raúl Castro a culpa do descalabro cubano é "dos outros" não do ineficiente regime comunista |
|
|
|
Escrito por Indicado en la materia
|
Martes, 23 de Julio de 2013 11:04 |
Como de costume, o presidente cubano, Raúl Castro, se mostrou muito crítico durante sua intervenção, no dia 7 de julho de 2013, diante do Parlamento local. Firma-se, uma vez mais, em seu papel de primeiro dissidente do país. 1. Com a legalização do dólar em 1993, depois da grave crise econômica que atingiu Cuba após o desmoronamento do bloco soviético, estabeleceu-se um sistema de dualidade monetária no país. Em 2002, além do peso cubano e do dólar, introduziu-se o peso conversível (CUC) na ilha. De 2002 a 2004, circularam três moedas em Cuba até o desaparecimento do dólar, em 2004. Agora, o peso cubano convive com o peso conversível, com uma diferença de valor de 1 a 24. Essa dupla moeda é fonte de desigualdade na nação, na medida em que a maioria dos cubanos recebe seu salário em pesos cubanos, e não em CUC, reservados ao setor turístico. Raúl Castro está consciente dessa realidade. Segundo ele, “o fenômeno da dualidade monetária se constitui como um dos obstáculos mais importantes para o progresso da nação”. Wikicommons 2. O presidente cubano é um ferrenho detrator da indolência e incompetência que, às vezes, caracterizam os cubanos, e enfatiza “a necessidade de uma luta enérgica e sem trégua contra os maus hábitos e os erros que, nas mais diversas esferas, acometem diariamente muitos cidadãos, inclusive militantes”. 3. A crise econômica que engendrou o Período Especial, iniciado em 1991, teve um impacto sumariamente negativo nos valores da sociedade cubana, que agora é menos solidária e mais egoísta. “Percebemos, com pesar, […] o crescente deterioramento dos valores morais e cívicos, como a honestidade, a decência, a vergonha, o decoro, a honradez e a sensibilidade ante os problemas dos demais”. 4. Raúl Castro fustiga os recorrentes roubos cometidos contra o Estado, que se tornaram normais: “Uma parte da sociedade passou a ver como normal o roubo contra o Estado”. 5. O presidente denuncia as “construções ilegais, além de serem em lugares indevidos”, assim como a “ocupação não autorizada de casas”. 6. O reino da “impunidade” favorece “a comercialização ilícita de bens e serviços em Cuba e afeta amplamente a economia nacional e os recursos do Estado”. 7. Um importante número de funcionários cubanos não cumpre os horários nos centros de trabalho, pelos quais recebem um salário, o que impacta negativamente a produtividade do país e afeta o bom funcionamento dos serviços públicos. 8. “O furto e o abate ilegal de gado” são um fenômeno em plena expansão, assim como “a captura de espécies marinhas em perigo de extinção”, “a destruição de recursos florestais, incluindo o magnífico Jardim Botânico de Havana”. 9. “O estoque de produtos deficitários e sua revenda a preços superiores” se tornou uma atividade lucrativa em Cuba, onde pessoas sem escrúpulos se aproveitam das dificuldades e vicissitudes cotidianas da população para se dedicarem à especulação. 10. O desenvolvimento de jogos ilegais está em pleno auge na ilha e implica somas consequentes. 11. A corrupção é uma realidade endêmica em Cuba e inúmeros funcionários aceitam “subornos e prebendas”. 12. Certa categoria da população se dedica ao “assédio ao turismo”, o que pode representar um grave perigo para a economia do país, dependente desse setor, que representa a terceira fonte de renda da nação. 13. Raúl Castro lamenta as violações do “dever cidadão” e os atentados contra a vida em comunidade. Fustiga o vandalismo diurno e noturno, o fato de pichar paredes ou colocar dejetos nas vias públicas, o consumo de álcool em lugares públicos, dirigir veículos em estado de embriaguez, assim como a destruição de bens públicos, fatos cada vez mais recorrentes na sociedade.
14. As violações das regras elementares de higiene, como a criação de porcos em plena cidade, colocam em risco a saúde da população. 15. A fraude no pagamento da passagem de transporte público também é um fenômeno preocupante, acompanhado do roubo dos bilhetes da venda de passagens pelos próprios “trabalhadores do setor”. 16. Apesar de meio século de Revolução e da elaboração de um sistema social baseado na solidariedade e na ajuda aos mais vulneráveis, o presidente cubano constata que “são ignoradas as mais elementares normas de cavalheirismo e respeito aos idosos, mulheres gestantes, mais com filhos pequenos e deficientes físicos”. 17. O mais grave, segundo ele, é que “tudo isso acontece sob nossos narizes, sem incitar a repulsa e o enfrentamento por parte dos cidadãos”. 18. A educação é uma das grandes conquistas do processo revolucionário cubano e um dos pilares da coesão social. No entanto, esse setor não está isento de críticas. Raúl Castro denuncia a implicação de alguns professores e familiares em casos de fraude acadêmica, com consequências nefastas para a sociedade. “Sabe-se que a casa e a escola constituem o sagrado binômio da formação do indivíduo em função da sociedade e esses atos já representam não apenas um dano social, mas graves rachaduras de caráter familiar e escolar […] A família e a escola devem ensinar às crianças o respeito às regras da sociedade”. 19. Raúl Castro admite que, ainda que a prevenção e o trabalho político tenham sido privilegiados para resolver os problemas em detrimento da força coercitiva da lei, convém “reconhecer que, nem sempre, o resultado foi eficiente”. 20. O presidente cubano reconhece que a praga da “corrupção administrativa” chega a todos os quadros, inclusive a alguns altos dirigentes. 21. “Retrocedemos em cultura e civismo cidadãos”, enfatiza Raúl Castro. 22. “Tenho a amarga sensação de que somos uma sociedade cada vez mais instruída, mas não necessariamente mais culta.” 23. O presidente cubano fustiga “a falta de exigência, de ordem e disciplina”, “a ausência de sistematização no trabalho em diferentes níveis de direção e falta de respeito, em primeiro lugar, por parte das entidades estatais da institucionalidade vigente”. 24. “Como é possível exigir, então, que a população respeite as regras vigentes, se o próprio Estado não respeita a lei?”, pergunta Raúl Castro. 25. Como de costume, Raúl Castro se mostrou direto, incisivo e implacável com os membros de seu próprio governo. “Ao mesmo tempo, os dirigentes, desde a instâncias nacionais, até a base, devem abandonar a passividade e a inércia em sua conduta; devem deixar de olhar para o outro lado, quando o problema está aqui, para não vê-lo.”
Romado de OPERA MUNDI
|
Última actualización el Jueves, 25 de Julio de 2013 10:40 |
Morales pede desculpas ao Brasil por revista de avião militar em 2011 |
|
|
|
Escrito por Indicado en la materia
|
Viernes, 19 de Julio de 2013 20:58 |
O presidente da Bolívia, Evo Morales, pediu desculpas nesta.sexta-feira (19) ao Brasil pela revista em um avião militar brasileiro no final de 2011, assegurando não ter sido informado sobre o assunto, e prometeu punir quem violou a imunidade do país vizinho.
"Desculpas ao povo brasileiro, a seu governo. Não foi instrução do presidente, do vice-presidente, nem do gabinte", afirmou, referindo-se à revista. "Sinto que alguns oficiais exageraram. Sob pretexto de luta contra o narcotráfico, não respeitam os aviões oficiais", afirmou Morales em entrevista em La Paz.
|
Última actualización el Domingo, 21 de Julio de 2013 11:12 |
Em Cuba para fotos, Nanda Costa critica à ilha comunista |
|
|
|
Escrito por Indicado en la materia
|
Domingo, 14 de Julio de 2013 11:18 |
Em Havana, Cuba, para fazer fotos para o ensaio sensual que protagonizará na revista 'Playboy', Nanda Costa não poupou críticas ao país dos Castro.
Pela segunda vez na ilha, a atriz disse ter ficado indignada pelo fato de seu produtor local, André, ter sido barrado em lugares franqueados por estrangeiros pelo fato de ser cubano. 'Me impressiona o medo que eles têm de falar mal do governo. Muitos restaurantes não permitem a entrada de cubanos. Nosso produtor local, André, era barrado em todos. Nós dizíamos: 'Se ele não entrar, a gente sai'!', contou Nanda ao jornal 'O Globo'.
|
Última actualización el Jueves, 18 de Julio de 2013 13:10 |
|
Cuba confirma que são suas as armas em navio norte-coreano |
|
|
|
Escrito por Indicado en la materia
|
Martes, 23 de Julio de 2013 11:09 |
Cuba declarou nesta terça-feira (16) que as armas encontradas em um navio norte-coreano retido no Panamá são suas e que seguiam para reparo e posterior devolução à Ilha, segundo o ministério cubano das Relações Exteriores.
'No navio citado (cargueiro Chong Chon Gang) são transportadas 240 toneladas de armamento defensivo obsoleto - duas baterias de mísseis antiaéreos Volga e Pechora, nove mísseis em partes, dois aviões Mig-21 Bis e 15 turbinas deste tipo de aparelho - tudo fabricado em meados do século passado - para ser reparado e devolvido ao nosso país', afirma a chancelaria em declarações à TV estatal cubana.
'Os acordos firmados por Cuba nesta esfera se sustentam na necessidade de manter nossa capacidade defensiva para preservar a soberania nacional', destaca a chancelaria em nota oficial, divulgada quase 24 horas após o Panamá informar que encontrou as armas no cargueiro norte-coreano.
O Panamá segue inspecionando o navio norte-coreano procedente de Cuba no qual foi encontrado, sob toneladas de açúcar, sistemas de disparo de mísseis antiaéreos de fabricação russa.
No cargueiro havia açúcar, mas quando 'começamos a descarrega-la encontramos contêineres que acreditamos que contenham um equipamento sofisticado de mísseis e isso não é permitido', disse o presidente Ricardo Martimelli, um dono de supermercados que entrou para a política há poucos anos.
Tomado de G1 GLOBO.COM
|
Última actualización el Martes, 23 de Julio de 2013 11:13 |
Sobre a "importação" de médicos cubanos como mercaduria da ditadura castrista |
|
|
|
Escrito por Indicado en la materia
|
Martes, 16 de Julio de 2013 11:14 |
A proposta da importação de médicos cubanos parece não ser de contratos individuais com eles e sim um “pacote” em que um dos contratantes seria o governo (ditadura) cubana.
Isso significa, na prática, que mais de 50% do salário pago pelas autoridades brasileiras aos galenos iria não para o bolso deles, e sim para alimentar a ditadura cubana. Essa situação já acontece em menor escala no Brasil e em maior escala em outros países, como a Venezuela.
|
Última actualización el Viernes, 19 de Julio de 2013 11:10 |
|