Em reunião, PT pede a Dilma mudanças no núcleo do governo |
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Domingo, 07 de Julio de 2013 11:14 |
Líderes do PT na Câmara cobraram ontem, durante reunião no Palácio do Planalto com a presidente Dilma Rousseff, mudanças no governo.
Na audiência, que durou mais de duas horas, porta-vozes da bancada atacaram, diante das ministras Ideli Salvatti (Relações Institucionais) e Gleisi Hoffmann (Casa Civil), a articulação, a comunicação e a política econômica.
Segundo participantes, dos três pontos, Dilma defendeu a política econômica, afirmando ser um erro tomar taxas do ano passado como indicativo de tendência de alta inflacionária e afirmando que os fundamentos da política econômica "serão preservados".
De acordo com os relatos, ela defendeu a realização do plebiscito para a reforma política e ressaltou a importância da consulta popular nesse contexto político. Disse que é um instrumento de democracia num momento em que o povo vai às ruas.
Dilma, afirmaram participantes, usou a primeira pessoa do plural ("nós") para reconhecer que todos os ministérios falharam na comunicação em relação às cobranças feitas nas manifestações.
O ministro Aloizio Mercadante (Educação) fez uma pequena intervenção. Ideli e Gleisi ouviram caladas a avaliação da articulação política. Entre os críticos estavam os deputados André Vargas (PR) e Ricardo Berzoini (SP).
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Alan Marques/Folhapress |
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Sindicalistas da saúde no Rio abrem uma faixa em apoio à presidente Dilma Rousseff durante protesto na praça dos Três Poderes |
Dilma falou por cerca de 30 minutos, dedicando boa parte a dissecar os protestos. Segundo participantes, admitiu que o governo não soube identificar os novos desejos do brasileiro e argumentou que, não fosse o governo petista, as reivindicações ainda seriam por emprego e salário.
"O povo quanto mais tem mais quer", justificou Dilma, segundo participantes.
Ainda segundo esses relatos, Dilma pediu que os petistas evitassem a aprovação de medidas que representem alta nos gastos e recomendou que não se precipitassem na crítica à política econômica. Apelou ainda por "unidade e coesão" na base governista.
O líder do PT na Câmara, José Guimarães (CE), afirmou que a recomposição da base, especialmente com o PMDB, foi a pauta principal. "Vamos trabalhar para rearticular a base, pacificar a base", disse.
"A base não está quebrada. A viola desafinou um pouco. E qualquer viola desafinada tem que ser afinada. E o PT pode ajudar a afinar e já está afinando".
Guimarães saiu da reunião desenhando um céu de brigadeiro em relação ao humor e às expectativas da presidente. Segundo ele, a bancada levantou-se espontaneamente e aplaudiu a presidente de pé. "Ela está num astral ótimo."
Após a reunião, Guimarães, o presidente do PT, Rui Falcão, Mercadante e o ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) foram convidados a almoçar com Dilma.
Tomado da FOLHA ON-LINE |
Merval Pereira: Plebiscito Inviável |
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Jueves, 04 de Julio de 2013 11:41 |
Com elegância e discrição a mineira Carmem Lucia, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostrou na nota oficial distribuída após a reunião com os presidentes dos TREs de todo o país os empecilhos, legais e políticos, para a realização do plebiscito sobre a reforma política, que na prática o inviabilizam.
E ainda, citando o também mineiro poeta Carlos Drummond de Andrade, advertiu para os perigos da caminhada: “Cuidado por onde andas, pois é sobre meus sonhos que caminhas".
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Última actualización el Jueves, 04 de Julio de 2013 12:09 |
General norte-coreano diz que Cuba e seu país compartilham "trincheira" |
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Domingo, 30 de Junio de 2013 09:58 |
O chefe do Estado-Maior e general do Exército Popular da Coreia do Norte, Kim Kyok Sik, em visita oficial a Cuba, destacou nesta sexta-feira os laços de "irmandade" entre os dois países, que compartilham "a mesma trincheira", segundo a imprensa cubana.
O general Kim Kyok Sik, que foi nomeado comandante do Exército norte-coreano no final de maio, iniciou na quinta-feira uma visita a Cuba. Hoje o general depositou flores no mausoléu de Havana que guarda os restos de Antonio Maceo, herói da independência da ilha.
"Vi como o povo de Cuba batalha pelo socialismo, e estou convencido que nossas relações de amizade continuarão", assegurou o visitante que estava acompanhado pelo vice-primeiro-ministro das Forças Amadas Revolucionárias de Cuba (FAR), Álvaro López Miera.
A agenda de Kyok Sik e da delegação da Coreia do Norte em Cuba se estenderá até 1º de julho. O general também visitou hoje a unidade de tanques de "La Gloria Combativa Rescate de Sanguily", localizada perto da capital cubana.
O militar norte-coreano conheceu ali detalhes sobre preparação de combate, treinamento, modernização técnica e armamento e terá outras reuniões em unidades e instituições docentes militares de nível superior da ilha, segundo as agências oficiais cubanas.
Tomado de TERRA/EFE
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Rejeição de aliados força a presidenta Dilma adiar plebiscito sobre reforma política |
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Viernes, 05 de Julio de 2013 11:09 |
Sob pressão dos próprios aliados no Congresso, o governo descartou nesta quinta-feira (3) realizar um plebiscito sobre a reforma no sistema político brasileiro para valer nas eleições de 2014.
A ideia que mais ganha força é que seja realizada uma consulta popular sobre a reforma política no segundo turno da disputa eleitoral do próximo ano, com validade para as eleições de 2016.
Igor Gielow: Humilhado, governo tenta evitar crise na base Lula sugere a Dilma corte de ministérios Só 2 partidos aliados de Dilma apoiam plebiscito Dilma rebate oposição e vê desgaste da classe política
A decisão foi anunciada pelo vice-presidente Michel Temer e o ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) após se reunirem com oito líderes de partidos aliados na Câmara.
O governo nega que haja a construção de um discurso político para tentar uma saída honrosa após ver a proposta do plebiscito para 2014 ser derruba pela própria base aliada.
O vice-presidente, no entanto, admite que o plebiscito possa ser inviabilizado se o Congresso Nacional se antecipar e conseguir aprovar uma reforma política antes da consulta.
"É muito provável até, nós chegamos a discutir isso, o ministro José Eduardo Cardozo discutiu isso conosco, é muito provável que o Congresso Nacional possa vir a formatar um projeto de reforma política", disse.
"A força motora de todo esse movimento é a ideia da reforma política e se ela for, digamos, adequada às aspirações populares, quem sabe até não se pensa plebiscito, mas essa é uma ideia descarta no momento", completou.
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Alan Marques/Folhapress |
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Vice-presidente Michel Temer se reúne com líderes de partidos governista da Câmara para debater sobre a reforma política |
PLEBISCITO
Dilma sugeriu a consulta popular para 2014 em resposta às manifestações de rua no país e enviou ao Congresso uma mensagem propondo que a população seja ouvida sobre cinco pontos.
O plebiscito sugerido pela presidente discutiria mudanças no financiamento de campanhas eleitorais e no sistema de votação, o fim dos suplentes no Senado, do voto secreto no Congresso e das coligações partidárias para eleições de parlamentares.
A proposta de Dilma esbarrou em duas questões principais: nas reações de políticos que entendem que a presidente atropelou o Congresso ao impor pauta de discussão sem consultá-los e no tempo dado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) necessário para elaborar um plebiscito, que foi de 70 dias. O vice recorreu ao prazo mínimo do TSE para justificar o recuo.
"A esta altura, embora fosse desejável, temporalmente é impossível realizar o plebiscito em 2014". Questionado se a consulta pode ficar para o segundo turno das eleições do ano que vem, Temer respondeu: "o que é inexorável tem que ser aceito".
Cardozo negou que o governo errou ao defender o plebiscito imediato. "Ao contrário: houve uma proposta muito clara pelo plebiscito, que colocou na pauta a reforma política [...] não se pode falar em equívoco quando a presidente coloca uma questão para a sociedade. Os partidos da base seguem unidos na ideia de que o povo deve ser
Como o PT ficou praticamente isolado na defesa do "plebiscito já", o Planalto costurou uma nova proposta. Com a mudança, o governo deixou para deputados e senadores definirem o prazo da futura consulta.
Segundo os líderes da Câmara, a estratégia é acelerar projetos que promovam mudanças no sistema político. Uma das medidas estudadas é a mudança para coincidência das eleições majoritárias e municipais.
O líder do PT, José Guimarães (CE), disse que a data do plebiscito "é uma questão secundária". Ele negou desgaste para o governo com a mudança. "Não é uma saída honrosa para Dilma. É uma saída para o país".
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Editoria de Arte/Folhapress |
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Tomado da FOLHA 0N-LINE |
Última actualización el Viernes, 05 de Julio de 2013 11:33 |
Dilma Roussef perde popularidade e intenção de votos aceleradamente |
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Domingo, 30 de Junio de 2013 09:47 |
A presidente Dilma Rousseff perdeu apoio dos eleitores, em meio a protestos que acontecem nas principais cidades do país, e, se as eleições presidenciais fossem hoje, ela teria provavelmente de enfrentar o segundo turno, segundo nova pesquisa Datafolha, publicada na edição deste domingo (30) do jornal "Folha de S.Paulo".
Dilma teria hoje 30% das intenções de votos para a disputa presidencial de 2014, em um cenário de disputa que inclui Marina Silva (Rede), Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB). Nesta simulação, a petista tinha 51% das intenções de voto na pesquisa anterior, realizada nos dias 6 e 7 deste mês. Ou seja, a presidente perdeu 21 pontos em três semanas.
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Última actualización el Martes, 02 de Julio de 2013 12:14 |
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